O gosto duvidoso de Helder Barbalho
O governador do Pará foi às redes sociais fazer uma enquete para escolher a camisa será usada no encontro entre Lula e o presidente da França, Emmanoel Macron
O governador do Pará, Helder Barbalho, foi às redes sociais fazer uma enquete para escolher a camisa que, segundo ele, será usada no encontro entre Lula e o presidente da França, Emmanoel Macron.
Todas as camisas têm um gosto, no mínimo, duvidoso.
Como registramos mais cedo, o presidente Lula vai receber nesta terça-feira, 26, o presidente francês, Emmanuel Macron (foto). Esta é a primeira viagem de Macron ao país.
O primeiro encontro da dupla acontecerá justamente em Belém do Pará. O presidente brasileiro deve receber seu par francês para uma agenda ambiental na cidade, que sediará a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em 2025.
Macron estará no Brasil durante três dias.
Nesta quarta-feira, ambos estarão em Itaguaí, na baixada fluminense. O local, um tanto incomum para encontro de chefes de Estado do porte dos dois, se dá pelo fato que ali está a base de construção de submarinos brasileiros. Os novos submersíveis brasileiros — que ainda estão entrando em operação na Marinha brasileira — são da Classe Scorpène, produzidos com a tecnologia francesa.
Nesta parte da viagem, também deve ser discutida a expansão do programa de geração de energia nuclear brasileiro. Apesar do plano estratégico brasileiro considerar a instalação de novas usinas nas próximas décadas, o país deve ter a médio prazo apenas a modernização de Angra 1, operante desde os anos 1980, assim como a conclusão da usina de Angra 3, afetada pela corrupção descoberta na Lava Jato e que segue travada. O BNDES deve concluir nesse semestre um relatório sobre a viabilidade da obra.
Por fim, Lula recebe Macron em uma visita oficial a Brasília no dia 28 de março, com uma agenda no Palácio da Alvorada. Nesta sua passagem por Brasília, além de reuniões com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva, Macron deve tratar de outro elefante na sala: o acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, que segue emperrado. Lula já tentou jogar a culpa sobre os franceses, mas é sua objeção que trava o debate.
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