Quantos técnicos estrangeiros estão no Campeonato Brasileiro
Entre os treinadores gringos, a presença argentina é marcante com cinco representantes, enquanto os portugueses somam três.
Com a recente contratação de Gabriel Milito pelo Atlético-MG, um debate interessante ganha força no cenário do futebol brasileiro: o equilíbrio entre técnicos brasileiros e estrangeiros na Série A do Campeonato Brasileiro.
Atualmente, observamos uma interessante distribuição, com 12 técnicos nacionais e 8 estrangeiros comandando os times da elite. O levantamento foi feito pelo portal ESPN.
Entre os estrangeiros, a presença argentina é marcante com cinco representantes, enquanto os portugueses somam três.
Essa diversidade traz uma rica troca cultural e tática para o Brasileirão, oferecendo aos times e torcedores diferentes perspectivas sobre o jogo.
No entanto, a predominância ainda é brasileira, com figuras renomadas como Tite, no Flamengo, e Cuca, recentemente contratado pelo Athletico-PR, procurando reafirmar o valor do conhecimento local na gestão das equipes.
Presença de técnicos estrangeiros no Campeonato brasileiro
A chegada de técnicos estrangeiros ao futebol brasileiro tem sido vista como um sopro de novas ideias e estratégias.
Os argentinos, especialmente, têm demonstrado uma certa habilidade em adaptar-se e influenciar positivamente suas equipes.
Por outro lado, o português Abel Ferreira, do Palmeiras, é um exemplo de sucesso dos europeus, apresentando resultados expressivos desde sua chegada em outubro de 2020.
Por outro lado, essa influência internacional pressiona os técnicos brasileiros a evoluir e buscar novos conhecimentos e metodologias, enriquecendo ainda mais o campeonato local.
A competição saudável eleva o nível do futebol apresentado e proporciona aos torcedores jogos mais disputados e emocionantes.
Longevidade e resultados
A relação entre a longevidade de um técnico no comando de uma equipe e os resultados obtidos é um aspecto digno de nota.
Abel Ferreria no Palmeiras e Cláudio Tencati no Criciúma, este último o brasileiro há mais tempo em sua equipe, exemplificam como a estabilidade pode levar a conquistas significativas e ao desenvolvimento sustentável dos clubes.
Essa estabilidade, por vez, acrescenta uma camada de estratégia nos bastidores do futebol, onde diretorias ponderam entre manter a confiança em projetos a longo prazo ou buscar inovações rápidas através de mudanças no comando técnico.
Gringos podem virar tendência
A tendência de contratações indica que poderemos ver um aumento na presença de técnicos estrangeiros na Série A nos próximos anos.
Clubes como o Botafogo, sob a gestão de John Textor, já sinalizam a possibilidade de trazer mais um nome internacional para o campeonato.
Veja abaixo a lista dos treinadores das 20 equipes da Série A:
- Athletico-PR – Cuca (Brasil)
- Atlético-GO – Jair Ventura (Brasil)
- Atlético-MG – Gabriel Milito (Argentina)
- Bahia – Rogério Ceni (Brasil)
- Botafogo – Fabio Matias (técnico interino) (Brasil)
- Red Bull Bragantino – Pedro Caixinha (Portugal)
- Corinthians – António Oliveira (Portugal)
- Criciúma – Cláudio Tencati (Brasil)
- Cruzeiro – Nicolás Larcámon (Argentina)
- Cuiabá – Luiz Fernando Iubel (auxiliar fixo da comissão e interino) (Brasil)
- Flamengo – Tite (Brasil)
- Fluminense – Fernando Diniz (Brasil)
- Fortaleza – Juan Pablo Vojvoda (Argentina)
- Grêmio – Renato Gaúcho (Brasil)
- Internacional – Eduardo Coudet (Argentina)
- Juventude – Roger Machado (Brasil)
- Palmeiras – Abel Ferreira (Portugal)
- São Paulo – Thiago Carpini (Brasil)
- Vasco – Ramón Díaz (Argentina)
- Vitória – Léo Condé (Brasil)
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