Quatro suspeitos pelo ataque terrorista em Moscou são presos
Os quatro supostos autores do ataque terrorista em Moscou, que deixou 137 mortos na sexta-feira, 22, foram apresentados perante um tribunal na capital russa no domingo, 24, à noite.
Os quatro supostos autores do ataque terrorista em Moscou, que deixou 137 mortos na sexta-feira, 22, foram apresentados perante um tribunal na capital russa no domingo, 24, à noite. Eles enfrentarão prisão perpétua.
Os quatro homens são acusados de “terrorismo” e enfrentarão prisão perpétua, afirmou o tribunal de Basmanny, em Moscou, num comunicado. A sua prisão preventiva, fixada até 22 de maio, poderá ser prorrogada enquanto se aguarda o julgamento, cuja data ainda não foi definida.
O ataque em Moscou
Na noite de sexta-feira, por volta das 19h50, na periferia oeste de Moscou, quatro homens camuflados invadiram um Renault branco, pouco antes do início de um show do Picnic, uma banda de rock formada durante a era soviética.
Pelo menos três dos homens carregavam rifles de assalto. Eles começaram a metralhar assim que saíram do veículo. O pessoal de segurança e os curiosos estacionados em frente à entrada principal foram as primeiras vítimas.
Os atacantes se moveram rapidamente, parecendo conhecer os locais. Eles agiram de modo calmo e diligentes no atentado sangrento, como profissionais. Dirigiram-se ao salão principal, atirando em grupos de espectadores no salão à queima-roupa.
Mais de 300 especialistas e 154 equipamentos foram mobilizados no local. Sistemas robóticos especializados, equipes caninas e psicólogos do Ministério Russo para Situações de Emergência se deslocaram para o local.
Explicações sobre o atentado
O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque que matou mais de uma centena de pessoas em Moscou. Ainda assim, Putin procura implicar Kiev, dizendo que terroristas queriam fugir para a Ucrânia.
Numa Rússia onde as mentiras do Estado são uma segunda natureza, os meandros do ataque em Moscou não estão ainda esclarecidos.
A organização terrorista Daesh tem muitas razões para atacar a Rússia, um antigo adversário no Afeganistão e na Chechénia, um aliado de Bashar al-Assad na Síria, e que hoje enfrenta o EI no Sahel.
O Estado Islâmico, depois de assumir a responsabilidade pelo ataque num canal habitual, transmitiu um vídeo aparentemente filmado pelos agressores da sala de concertos em contas de redes sociais que o grupo utiliza.
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