Picaretagem na contabilidade do BNDES
A Folha publica uma notícia espantosa. Durante uma reunião do Conselho de Administração do BNDES, em março, Joaquim Levy questionou um ponto da contabilidade do banco que, de acordo com o jornal, serviu de base para grande parte das políticas "desenvolvimentistas" do governo Dilma Rousseff...
A Folha publica uma notícia espantosa. Durante uma reunião do Conselho de Administração do BNDES, em março, Joaquim Levy questionou um ponto da contabilidade do banco que, de acordo com o jornal, serviu de base para grande parte das políticas “desenvolvimentistas” do governo Dilma Rousseff.
A discussão levantada por Joaquim Levy obrigou o BNDES e outros quatro bancos estatais a refazerem a sua contabilidade desde o final de 2013. Resultado: o patrimônio do BNDES passou a ser de 30,7 bilhões de reais em 31 de dezembro de 2014, menos da metade dos 66,3 bilhões reais divulgados.
O dado foi enviado à CPI do BNDES.
Os técnicos ouvidos pela Folha tentaram relativizar o fato, dizendo que se trata apenas de matéria contábil sem maiores repercussões, mas O Antagonista parte do pressuposto de que, em balanço de banco, não existe nada sem repercussão — em especial se serviu de base para a concessão de empréstimos com dinheiro público.
O nome disso é picaretagem.
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