STJD proíbe organizadas do Sport em jogos como mandante
Após suspender decisão que determinou que o Sport fizesse 8 jogos sem a presença da torcida, o STJD voltou atrás, porém, a nova decisão se limita as torcidas organizadas.
Após suspender a própria decisão que determinou que o Sport fizesse 8 jogos em casa sem a presença da torcida, o STJD voltou atrás e proibiu novamente os torcedores do Leão da Ilha de estarem presentes nos jogos em casa, porém, a nova decisão se limita as torcidas organizadas.
O auditor-relator do caso, Felipe Bevilacqua, foi responsável pela decisão.
Relembre o caso
A base para tal decisão decorre de um incidente ocorrido em 21 de fevereiro, após um embate entre Sport e Fortaleza pela Copa do Nordeste, em que o veículo transportando a equipe visitante foi alvo de um ataque violento, resultando em ferimentos em seis jogadores.
A investigação conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco identificou que membros de três facções da Torcida Jovem do Sport foram os responsáveis pelo ataque.
Diante do ocorrido, o STJD agiu prontamente, aplicando uma punição inicial que impedia a presença da torcida do Sport em oito jogos.
Contudo, após recursos e ações legais, essa determinação foi parcialmente modificada, permitindo ao clube jogar com portões abertos, mas mantendo a restrição às torcidas organizadas.
As consequências para as torcidas organizadas do Sport
Enquanto o Sport se prepara para enfrentar a Juazeirense pela Copa do Nordeste, com a possibilidade de contar com o apoio dos seus torcedores não organizados, o episódio serve como um lembrete contundente sobre a necessidade de promover a segurança e o respeito mutuo nos estádios.
A medida tomada pelo STJD pode ser vista como um marco na tentativa de erradicar a violência relacionada ao futebol no Brasil.
Ao impor restrições severas a torcidas específicas, o órgão sinaliza uma postura mais rígida contra qualquer manifestação de violência, buscando garantir que incidentes lamentáveis como o ocorrido não se repitam.
Este episódio ressalta a importância da colaboração entre clubes, autoridades e a própria torcida para criar um ambiente seguro e acolhedor para todos os envolvidos.
O futebol, com sua capacidade de unir pessoas de diversas origens e crenças, deve ser um espaço de celebração e alegria, longe dos espectros da violência e da intimidação.
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