Beto Richa, o mais rejeitado em Curitiba
O ex-governador é rejeitado por 47,4% dos eleitores da capital paranaense, segundo o Instituto Paraná
O deputado federal Beto Richa (PSDB-PR), agente de uma frustrada tentativa de migração para o PL, é o pré-candidato à prefeitura de Curitiba mais rejeitado pelos eleitores curitibanos.
Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná, divulgado nesta quinta-feira, 21, mostrou que o ex-governador paranaense é rejeitado por 47,4% dos eleitores na capital do Paraná.
O segundo nome com maior rejeição é o do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), apoiado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com 15,9%.
Em terceiro lugar aparece a deputada federal por São Paulo, Rosângela Moro (União), que solicitou sua transferência de domicílio eleitoral, com 13,3%; seguida por Deltan Dallagnol (Novo), 12,5%; Goura (PDT), 12%; Ney Leprevost (União); 11,5%; Paulo Martins (PL), 8,9%; Eduardo Pimentel (PSD), 8,1%; Cristina Graeml (PMB), 7%; Luizão Goulart (Solidariedade), 6,9%; e Valdemar Jorge (Republicanos), 6,6%.
O Instituto Paraná ouviu 800 pessoas, com 16 anos ou mais, no município de Curitiba entre 15 e 20 de março. O levantamento está registrado no TSE sob o número PR-01504/2024.
Beto Richa e o PL
Como mostrou O Antagonista, o ex-governador Beto Richa foi à sede do PL em Brasília, acompanhado pelo deputado federal Filipe Barros, conversar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a filiação e o apoio à candidatura.
Membros do partido, no entanto, como o deputado estadual Ricardo Arruda, protestaram contra a possibilidade de Richa integrar a legenda e se lançar candidato na capital paranaense.
Em meio a outras críticas, Arruda destacou que Beto Richa é ex-presidiário e a sua filiação mancharia o partido, embora o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também tenha sido condenado a sete anos e 10 meses de prisão pelo esquema do mensalão, em novembro de 2012.
Após a repercussão negativa, Filipe Barros disse ser apenas um “soldado do presidente Bolsonaro” que cumpria uma missão e passou a declarar apoio à pré-candidatura do ex-deputado Paulo Martins à prefeitura de Curitiba.
Permanência no PSDB
Diante da tentativa frustrada de migrar para o PL, Beto Richa optou por permanecer no PSDB, no qual recebeu apoio para lançar sua pré-candidatura a prefeitura de Curitiba.
A permanência no partido também foi determinada pela falta de disposição da legenda em conceder a Beto Richa uma carta de anuência para que ele pudesse deixar a sigla sem perder o mandato na Câmara dos Deputados.
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