Vai ser duro melhorar a aprovação de Lula na era das redes sociais Vai ser duro melhorar a aprovação de Lula na era das redes sociais
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18.03.2024

Vai ser duro melhorar a aprovação de Lula na era das redes sociais

Sem uma boa mudança de comportamento, vai ser uma tarefa ingrata subir a aprovação de Lula na era das redes sociais

Sem uma boa mudança de comportamento, vai ser uma tarefa ingrata subir a aprovação de Lula na era das redes sociais. O presidente continua com a cabeça do século passado e comportamentos que davam certo naquela época.

O governo parece olhar no retrovisor e querer ressuscitar tudo aquilo que foi sucesso nos primeiros governos petistas. Só que o mundo mudou. Medidas na indústria automobilística e a fantasia do pobre andando de avião já têm um impacto diferente sobre as pessoas.

Fora isso, o presidente tem sido vítima da própria língua. Importou para o Brasil problemas que não são nossos. Os mais notórios são a faixa de Gaza e as eleições “democráticas” de Nicolás Maduro. Lula insiste nessas questões, sobre as quais não tem nenhuma interferência, e torpedeia a própria imagem. A isso se somam atuações públicas como a da primeira-dama e dos ministérios da lacração.

Em seus dois primeiros mandatos, provavelmente Lula tenha se comportado como agora. Ocorre que o mundo mudou. Hoje, as redes sociais se popularizaram e moldam a política.

A passada de pano para o ditador amigo ou a fala antissemita não serão mais mostradas apenas pela imprensa e de forma contextualizada. Agora, os cortes das partes mais vexaminosas serão explorados à exaustão e descontextualizados pelos adversários políticos. O PT faz o mesmo com seus adversários, mas o presidente parece não entender como funciona ou se considera acima disso.

Lula falou com um marqueteiro de campanha no final de semana. Hoje chamou uma reunião ministerial do tipo Homer Simpson: “a culpa é minha, eu boto em quem eu quiser”. A popularidade teria caído porque a imprensa não noticia as coisas boas ou os ministros não saem por aí divulgando o suficiente as coisas boas.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, já começa a questionar até as pesquisas de popularidade, ainda que de forma indireta. Diz que só quem usa serviço público pode opinar sobre serviço público e que a avaliação é muito pior entre quem não usa.

Se o caminho for distribuir culpas em vez de mudar o comportamento do presidente, em vez de marqueteiro vai precisar de um milagreiro.

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Sem uma boa mudança de comportamento, vai ser uma tarefa ingrata subir a aprovação de Lula na era das redes sociais

Sem uma boa mudança de comportamento, vai ser uma tarefa ingrata subir a aprovação de Lula na era das redes sociais. O presidente continua com a cabeça do século passado e comportamentos que davam certo naquela época.

O governo parece olhar no retrovisor e querer ressuscitar tudo aquilo que foi sucesso nos primeiros governos petistas. Só que o mundo mudou. Medidas na indústria automobilística e a fantasia do pobre andando de avião já têm um impacto diferente sobre as pessoas.

Fora isso, o presidente tem sido vítima da própria língua. Importou para o Brasil problemas que não são nossos. Os mais notórios são a faixa de Gaza e as eleições “democráticas” de Nicolás Maduro. Lula insiste nessas questões, sobre as quais não tem nenhuma interferência, e torpedeia a própria imagem. A isso se somam atuações públicas como a da primeira-dama e dos ministérios da lacração.

Em seus dois primeiros mandatos, provavelmente Lula tenha se comportado como agora. Ocorre que o mundo mudou. Hoje, as redes sociais se popularizaram e moldam a política.

A passada de pano para o ditador amigo ou a fala antissemita não serão mais mostradas apenas pela imprensa e de forma contextualizada. Agora, os cortes das partes mais vexaminosas serão explorados à exaustão e descontextualizados pelos adversários políticos. O PT faz o mesmo com seus adversários, mas o presidente parece não entender como funciona ou se considera acima disso.

Lula falou com um marqueteiro de campanha no final de semana. Hoje chamou uma reunião ministerial do tipo Homer Simpson: “a culpa é minha, eu boto em quem eu quiser”. A popularidade teria caído porque a imprensa não noticia as coisas boas ou os ministros não saem por aí divulgando o suficiente as coisas boas.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, já começa a questionar até as pesquisas de popularidade, ainda que de forma indireta. Diz que só quem usa serviço público pode opinar sobre serviço público e que a avaliação é muito pior entre quem não usa.

Se o caminho for distribuir culpas em vez de mudar o comportamento do presidente, em vez de marqueteiro vai precisar de um milagreiro.

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