Acordo de cooperação policial entre Fiji e China é mantido
Fiji renova cooperação policial com a China, fortalecendo laços apesar das preocupações da Austrália. Saiba mais sobre o impacto regional.
O governo de Fiji confirmou a manutenção do acordo de cooperação policial com a China, apesar das preocupações expressas pelo governo australiano, segundo divulgou o site de notícias Guardian Australia.
Revisão do Contrato
De acordo com informações fornecidas pelo Ministro dos Assuntos Internos de Fiji, Pio Tikoduadua, a cooperação com a China foi restabelecida após um período de doze meses de revisão do acordo. “Estamos de volta ao acordo policial original [com a China]”, declarou Tikoduadua.
Suspensão Temporária do Acordo
O Primeiro Ministro de Fiji, Sitiveni Rabuka, suspendeu temporariamente a cooperação policial com a China, estabelecida há uma década, citando diferenças nos sistemas de policiamento, investigação e jurídicos entre os dois países.
O Ministro Tikoduadua afirmou ainda que, sob o atual acordo, “somente oficiais de polícia de Fiji receberão treinamento na China e não haverá a integração de oficiais chineses à força policial de Fiji”.
Inquietações Australianas
O acordo causou preocupações na Austrália. Em fevereiro, o Ministro do Pacífico da Austrália, Pat Conroy, disse que a China, cuja presença na região do Pacífico tem crescido, não deveria desempenhar um papel na polícia das Ilhas do Pacífico.
O Embaixador da China na Austrália, por sua vez, defendeu a estratégia de formação de laços policiais com os países das Ilhas do Pacífico, assegurando que esta iniciativa não deveria causar ansiedade à Austrália, aliada estratégica dos Estados Unidos.
Apesar das preocupações, o Escritório do Ministro Tikoduadua ainda não deu uma resposta oficial ao relatório apresentado pela Reuters sobre este assunto.
Outras Ocorrências Regionais
Em meio a estas tensões políticas, a agência central da ONU em operação na Faixa de Gaza alertou no sábado passado que um em cada três crianças menores de dois anos na região norte de Gaza sofre agora de desnutrição aguda, e uma fome iminente está se desdobrando no território palestino.
Este contexto intensifica as preocupações internacionais com a segurança e estabilidade na região do Pacífico.
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