Meta, proprietária do Facebook, ganha direito de usar o nome no Brasil
Descubra como a Meta venceu a disputa judicial no Brasil para usar seu próprio nome, reforçando sua imagem global e planos para o metaverso.
Meta, proprietária do Facebook, ganhou o direito de usar seu nome no Brasil depois de uma decisão judicial favorável. A companhia estava sendo impedida de utilizar marca própria no país por uma empresa brasileira, a Meta Serviços em Informática, que alegou deter os direitos da nomenclatura.
No fim de fevereiro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo exigiu que a corporação liderada por Mark Zuckerberg parasse de utilizar a denominação no país depois de uma queixa apresentada pela Meta brasileira. A denúncia argumentava que ela era a legítima proprietária dos direitos da marca e, em decorrência do uso duplicado do nome, foi erroneamente indicada em mais de 100 processos judiciais.
A disputa pelo nome “Meta”
A Meta brasileira afirmou em sua defesa: “Somos e sempre fomos Meta, marca que dá nome a nossa empresa há 34 anos. Nós detemos o registro e o direito de uso da marca no Brasil”. A empresa de TI acredita fortemente no cumprimento das leis e justiças brasileiras por todos, independente de quem sejam ou quais sejam suas intenções empresariais.
Por outro lado, a Meta norte-americana rebatizou-se em 2021 como parte de uma reestruturação de marca que tinha como foco a construção do “metaverso”. Com a mudança, a empresa visa distanciar a imagem do Facebook, plataforma que vem enfrentando diversas polêmicas ao longo dos últimos anos, da imagem da corporação como um todo.
O futuro da Meta
Com a vitória na justiça, a Meta norte-americana poderá prosseguir com seus planos de expansão e aprimoramento do “metaverso”, um universo virtual imersivo no qual a companhia vem investindo fortemente. A meta da Meta, valendo-se do trocadilho, é se consolidar como uma empresa de tecnologia multifacetada e futurística, mais do que apenas uma simples rede social.
Resta saber como essa vitória no tribunal influenciará a percepção da marca pela população brasileira, que ainda associa o nome “Meta” mais à rede social Facebook do que ao conglomerado empresarial de tecnologia. Ainda assim, a decisão representa um importante passo para a corporação em seus planos de rebranding e consolidação global
Ainda não sabemos qual será o próximo passo da Meta brasileira após a decisão judicial. Entretanto, esse caso serve como lembrete para as empresas de todos os tamanhos sobre a importância de proteger os direitos de suas marcas.
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