Vendas do comércio varejista têm crescimento de 2,5% em janeiro
Expectativa do mercado era de 0,2% de avanço. Número ultrapassou até mesmo a previsão mais otimista, de 1,9%
As vendas do comércio varejista surpreenderam e ficaram bastante acima das previsões de mercado. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor apresentou crescimento de 2,5% no mês de janeiro, contra 0,2% esperados na mediana dos 23 economistas consultados pela Bloomberg.
O mais otimista dos pesquisados estimava um avanço de 1,9% na retomada do setor, enquanto o economistas mais pessimista esperava uma queda de 1,1% no volume de vendas no primeiro mês de 2024.
O aumento marca a primeira alta estatisticamente significativa desde setembro do ano passado. Os resultados da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) mostram que, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi ainda mais expressivo, em 4,1%. Na comparação anual, a expectativa era de um avanço de 0,8%.
Das oito atividades investigadas pela pesquisa, cinco apresentaram melhora em janeiro. Destacam-se os setores de tecidos, vestuário e calçados, com um crescimento de 8,5%, e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que registrou um avanço de 6,1%. Esses dois segmentos tiveram as maiores influências no resultado total do comércio.
Outro destaque positivo foi o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação positiva de 0,9%. O segmento é o de maior peso na pesquisa e registrou o terceiro mês consecutivo com ganhos.
Três atividades do varejo restrito tiveram desempenho negativo em janeiro. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve queda de 1,1%, exercendo a maior influência negativa no mês.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas também apresentou crescimento, com um aumento de 2,4% na série com ajuste sazonal, e também surpreendeu os economistas que estimavam uma alta de 0,4%. No entanto, o setor de material de construção teve uma variação negativa de 0,2%.
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