A semana teve a batida policial contra o PMDB, o golpe bolivariano do STF e a queda de Joaquim Levy.

Mas o fato mais relevante para a Lava Jato – e, consequentemente, para o Brasil – foi o depoimento de José Carlos Bumlai.

Diz a Isto É:

“Para os policiais federais, o depoimento foi considerado nitroglicerina pura”.

Mais:

“As palavras de Bumlai representaram mais do que uma delação premiada. Soaram como uma confissão”.

E mais:

“As revelações colocam Lula e o PT numa encalacrada. Sem titubear, o pecuarista admitiu ter contraído em 2004 um empréstimo irregular de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin e repassou ao PT, por meio de laranjas. O dinheiro tinha uma destinação: abastecer as campanhas petistas. Em especial, a de Lula. Bumlai foi além. Confirmou que, como contrapartida, o Banco Schahim foi contemplado com um contrato de R$ 1,6 bilhão para fornecimento de navios-sonda para a Petrobras. Para possibilitar o desvio, o contrato foi superfaturado”.

E finalmente:

“A confissão de Bumlai fez alguns procuradores o tratarem como ‘o laranja de Lula’”.