Eleições 2024: PSDB indica vice do PDT na disputa por Fortaleza
Em encontro no apartamento do ex-senador Tasso Jereissati, na capital cearense, PSDB e PDT acertaram aliança para eleição municipal no Ceará.
Em encontro no apartamento do ex-senador Tasso Jereissati, na capital cearense, PSDB e PDT acertaram aliança para eleição municipal no Ceará.
Participaram do encontro o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), Emília Pessoa, pré-candidata do PSDB à prefeitura de Caucaia, município da região metropolitana de Fortaleza, além de outros dirigentes dos partidos.
O objetivo do encontro era acertar uma aliança entre as legendas nas disputas municipais no Ceará. Em Fortaleza, o PSDB indicará o vice do prefeito José Sarto (PDT), que é candidato à reeleição.
O presidente do PDT, André Figueiredo, e o ministro da Previdência, Carlos Lupi, principal liderança do partido, participam do processo de aproximação com os tucanos.
José Sarto, atual prefeito e candidato do PDT concorrerá com o PT (ainda sem definição oficial do nome que disputará), União Brasil (Capitão Wagner), PL (André Fernandes) e Novo (Luís Eduardo Girão)
Quem vai ser o vice de José Sarto?
O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) defendeu que a parceria entre os tucanos e os pedetistas para comandar a Prefeitura de Fortaleza se mantenha no pleito deste ano. Para ele, a manutenção da chapa com as duas siglas é “natural”. O ex-governador, no entanto, é cauteloso sobre o nome que pode representar a sigla.
Atualmente, o vice-prefeito da Capital, Élcio Batista (PSDB), preside o PSDB Ceará. Questionado, porém, se o nome de Élcio será novamente o escolhido, Tasso afirmou: “Nós ainda estamos discutindo.”
Uma aliança de conveniência
Na semana passada, o jornal cearense Diário do Nordeste deu como machete que o candidato que lidera as pesquisas para a prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União Brasil) “não descarta eventual aliança com Sarto (PDT) no segundo turno.” José Sarto foi adversário de Wagner, em 2020, tendo-o derrotado no segundo turno.
“O que existe, hoje, é um ambiente de muita tranquilidade e harmonia que pode, sim, gerar uma aliança no segundo turno, não só com a base de apoio do Sarto, como também com a base do PL, do Novo, de diversos pré-candidatos”, declarou Wagner.
O pré-canditato do Novo, o senador Luís Eduardo Girão, não deu sinais, porém, de que quer estar nesse balaio de gato político projetado pelo seu ex-aliado.
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