Pai agride coordenador após filho ser repreendido em escola de Cidade Ocidental
Pai agride coordenador em escola de Cidade Ocidental após filho ser advertido. Confira detalhes do incidente, reações e medidas preventivas adotadas pela escola.
Um homem agrediu o coordenador de uma escola em Cidade Ocidental, cidade situada na região do Entorno do Distrito Federal. De acordo com a vítima, o agressor é pai de um dos alunos da escola e que o incidente ocorreu depois que seu filho foi repreendido pela coordenação.
Agressão filmada
O episódio foi capturado tanto pelo coordenador quanto pelas câmeras de monitoramento da escola. Nas imagens, o homem invade a sala de aula e começa a ameaçar o coordenador. Ao notar que estava sendo filmado, o pai inicia a agressão. O suspeito foi contatado, mas não houve resposta.
Testemunhas tentam conter a agressão
No vídeo, uma mulher tenta intervir, mas é empurrada pelo agressor. Outras duas mulheres também tentaram controlar a situação, enquanto a vítima fugia para um espaço ao ar livre da escola. Contudo, as agressões continuaram até que outras pessoas intervieram. As imagens mostram o agressor chutando o coordenador e as marcas de agressão no pescoço, orelha e ombro da vítima. “Eu estava com muito medo por causa da violência dele, dos golpes na cabeça, principalmente. Eu estava tentando me defender o tempo todo para que esses golpes não acertassem minha cabeça”, relatou o coordenador.
Motivo das agressões
O coordenador explicou que o estopim das agressões foi quando ele advertiu o filho do agressor por andar pelo pátio da escola em vez de estar na sala de aula. Sabendo disso, o pai decidiu procurar a escola para esclarecer a situação. “Seu filho é um aluno problemático há bastante tempo. Ele sempre vagava fora da sala de aula e sempre era advertido”, disse o coordenador.
Consequências e medidas preventivas
Após o incidente, o pai do aluno foi preso em flagrante acusado de ameaça, desacato e lesão corporal. No entanto, ele pagou fiança e responderá ao processo em liberdade. Por conta do fato, a escola está avaliando maneiras de aprimorar a segurança do estabelecimento de ensino. Segundo o diretor Carlos Nunes, a escola foi aconselhada a manter o portão fechado. “Fomos orientados a atender somente mediante uma explicação prévia do que a pessoa fará dentro da escola”, relatou.
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