Fugitivos de Mossoró ficaram invisíveis
As chuvas têm apagado os rastros deixados pelos fugitivos, dificultando a ação dos cães farejadores e prolongando a busca
A busca pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) enfrenta um obstáculo inesperado: as fortes chuvas que atingem a zona rural de Baraúna (RN). As precipitações intensas têm apagado os rastros deixados pelos criminosos, dificultando a ação dos cães farejadores e prolongando a busca.
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça são os fugitivos em questão, e foram vistos pela última vez em 3 de março. Durante a invasão de um galpão próximo à Reserva Nacional da Furna Feia, eles agrediram um funcionário do local e procuraram por comida e celulares. Segundo informações do Metrópoles, um dos fugitivos pode estar ferido.
A região onde os criminosos estão sendo procurados é conhecida por sua riqueza natural, com diversas cavernas e animais peçonhentos. Além disso, há várias propriedades com cultivo de frutas e legumes na área. Esses fatores tornam a operação de busca ainda mais desafiadora para as autoridades envolvidas.
Foragidos disfarçados
Para auxiliar na captura dos fugitivos, a Polícia Federal (PF) divulgou simulações que mostram possíveis disfarces que eles podem estar usando. Papiloscopistas especializados do Instituto Nacional de Criminalística (INI) da PF em Brasília projetaram o crescimento de cabelo e barba, além do uso de disfarces. Com essas imagens, a PF espera contar com a colaboração da população na obtenção de informações sobre o paradeiro dos criminosos.
Para incentivar o envolvimento da comunidade, foi estabelecida uma recompensa de até R$ 30 mil para quem fornecer detalhes que levem à captura dos fugitivos. Essa medida visa estimular as denúncias e garantir que qualquer informação relevante seja devidamente reportada às autoridades competentes.
Polícia amplia área de buscas a fugitivos de penitenciária em Mossoró
As buscas pelos dois criminosos que escaparam da Penitenciária Federal em Mossoró (RN) já duram 27 dias. De acordo com informações das forças de segurança, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça ainda podem estar na região próxima à prisão, entre as cidades de Mossoró e Baraúna, que ficam a cerca de 35 quilômetros uma da outra.
O temor é que os fugitivos se escondam nas extensas fazendas de banana, melão e melancia da região e se adentrem no Parque Nacional da Furna Feia.
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