Situação crítica de violência paralisa atividades em Rosário, Argentina
Argentina enfrenta grave crise de segurança com maior taxa de homicídios do país. Medo e indignação dominam população.
Na Argentina, a cidade de Rosário vive uma verdadeira crise de segurança. A cidade registra atualmente a maior taxa de homicídios do país e a situação está tão crítica que, na última segunda-feira (11), praticamente todas as atividades foram paralisadas em protesto contra a violência. De acordo com relatos, assassinatos brutais ocorridos na última semana motivaram o movimento.
Assassinatos brutais geram revolta e paralisação
Entre as vítimas recentes da violência em Rosário estão dois taxistas, um motorista de ônibus e um frentista – todos executados a sangue frio. Em face desses acontecimentos trágicos, trabalhadores de diversos setores decidiram parar suas atividades, seja parcial ou totalmente. As aulas foram suspensas; ônibus deixaram de circular; postos de gasolina permaneceram fechados e os taxistas evitaram trabalhar durante as noites. Além disso, a coleta de lixo foi realizada por tempo limitado.
Medo e indignação tomam conta da população
A situação alarmante em Rosário gerou uma forte reação dos moradores locais. Na noite de domingo, um intenso panelaço pôde ser ouvido em toda a cidade, expressando o medo e a indignação da população diante dos crescentes níveis de criminalidade – geralmente atribuídos a facções do tráfico de drogas.
Reação das autoridades
A crise em Rosário chamou a atenção das autoridades locais e nacionais. A Associação dos Magistrados da província de Santa Fe, onde Rosário está localizada, emitiu uma determinação de “cessar todas as atividades sem presença nas escolas”. Enquanto isso, o sindicato dos motoristas de Rosário anunciou a paralisação do transporte urbano e interurbano em resposta ao assassinato de um colega.
Por sua vez, o governo argentino e o da província de Santa Fé formaram um Comitê de Crise. O comitê autorizou o uso das Forças Armadas para apoiar a segurança interna da cidade e todos os crimes cometidos nas ruas serão classificados como “atos de terrorismo”, segundo a ministra da Segurança, Patricia Bullrich.
A população local e os trabalhadores de Rosário aguardam soluções concretas e efetivas para a brutal escalada de violência, que tem gerado medo e paralisado a cidade. Até o momento, no entanto, as medidas de segurança adotadas não conseguiram impedir a onda de crimes e assassinos que assolam a cidade argentina.
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