Funcionários da embaixada dos EUA evacuados do Haiti
Em resposta à crescente violência e instabilidade, EUA começam operação de retirada de funcionários da embaixada no Haiti. Descubra as implicações deste movimento e ações para a restauração da ordem no país.
O governo norte-americano iniciou uma operação neste domingo para evacuar alguns funcionários de sua embaixada no Haiti. A medida foi tomada em resposta à escalada de violência e instabilidade no país caribenho.
Segundo o Comando Sul dos Estados Unidos, a operação foca em retirar funcionários cujas atividades são consideradas não essenciais em situações de emergência. O transporte dos funcionários foi feito por via aérea, e medidas adicionais foram tomadas para reforçar a segurança da embaixada americana no Haiti.
Estado de emergência no Haiti acentua a crise
Essa ação evidencia a profunda crise enfrentada pelo Haiti, onde a violência desencadeada por gangues locais ameaça derrubar o governo e força milhares de pessoas a deixarem suas casas.
“Este transporte aéreo dos funcionários está alinhado com nossa prática padrão de aumentar a segurança de nossas embaixadas em todo o mundo. É importante frisar que nenhum haitiano estava a bordo da aeronave militar”, destacou o Comando Sul americano em comunicado.
Primeiro-ministro haitiano busca acordo para missão da ONU
A situação no Haiti é tão grave que o país declarou estado de emergência no último domingo. Esta medida foi adotada em meio a um aumento dos combates, enquanto o primeiro-ministro Ariel Henry estava em Nairóbi, no Quênia, negociando um acordo para uma missão de paz apoiada pela ONU, que está atrasada há meses.
Em 2022, o Quênia anunciou que iria liderar a missão, porém, meses de disputas jurídicas internas colocaram a operação em espera.
EUA e Quênia comprometidos com missão de segurança no Haiti
No sábado, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o presidente queniano, William Ruto, sobre a crise haitiana. Ambos ressaltaram seu compromisso com uma missão de segurança multinacional para restaurar a ordem no Haiti.
O Comando Sul reforçou em comunicado que Washington segue comprometido com esses objetivos. A violência e a instabilidade no Haiti, um dos países mais pobres do hemisfério ocidental, são motivo de preocupação para a comunidade internacional.
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