Senado dos EUA evita paralisação do governo com aprovação de pacote de gastos
Evitando crise fiscal, o Senado dos EUA aprova um pacote de gastos bilionário. Este ato garante financiamento para vários programas
Os Estados Unidos estavam à beira de uma crise fiscal. Contudo, neste último dia 8, o Senado do país conseguiu evitar uma paralisação parcial do governo. Isso foi possível graças à aprovação de uma legislação de gastos que financiará várias agências governamentais. O financiamento atual estava prestes a expirar e a medida chegou a poucas horas do prazo final.
A votação bipartidária no Senado
Com uma votação bipartidária de 75 votos a favor e 22 contrários, o Senado dos EUA aprovou um pacote de gastos que soma US$ 467,5 bilhões. Esses fundos serão destinados a setores como agricultura, transporte, habitação, energia, além de programas voltados para os veteranos. Esses programas terão financiamento garantido até o final do ano fiscal, em 30 de setembro.
Após a aprovação, o pacote segue agora para as mãos do presidente Joe Biden, que deverá sancioná-lo. Caso isso não ocorresse, o financiamento para os referidos programas expiraria à meia-noite do dia 8. Com a votação, parte da batalha sobre os gastos do governo foi resolvida. Lembrando que a disputa deixou a Câmara dos Deputados, dominada pelos republicanos, sem líder durante três semanas.
O pacote e a questão imigratória
A Câmara dos Deputados, onde os republicanos são maioria, aprovou facilmente o pacote no início da semana. Contudo, a votação no Senado foi adiada devido a pressões de republicanos conservadores. Eles exigiam votos acerca da imigração e outros temas, embora todos tenham fracassado.
Próximos passos para o orçamento dos EUA
Ainda é necessário que o Congresso chegue a um consenso sobre um pacote de gastos ainda maior. Este abrangendo áreas como as Forças Armadas, a segurança interna e saúde. O financiamento para esses programas expira em 22 de março.
Somados, os dois pacotes custariam ao país US$ 1,66 trilhão. Republicanos de extrema-direita pedem cortes de gastos mais profundos para controlar uma dívida nacional que supera os US$ 34,5 trilhões.
Todas essas medidas deveriam ter sido efetivadas por lei até 1º de outubro do passado, início do ano fiscal 2024. Entretanto, esse prazo raramente é cumprido. Este ano, o debate tem sido excepcionalmente caótico. Até agora, o Congresso teve que aprovar quatro projetos de lei de financiamento temporário para manter as atividades das agências nos níveis do ano anterior.
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