Jimmy Cherizier adverte o primeiro-ministro do Haiti: “O país sofrerá um genocídio”
Líder de gangue haitiano, Jimmy Cherizier, adverte de potencial 'genocídio' se PM Ariel Henry permanecer no poder.
O temido líder de gangue haitiano, Jimmy Cherizier, mais conhecido como “Barbecue”, emitiram um alerta: Se o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, continuar no poder, um “genocídio” atingirá o país. “Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar apoiando Ariel Henry, serão conduzidos diretamente a uma guerra civil que terminará em genocídio”, declarou Cherizier à Reuters em Porto Príncipe.
Cherizier ainda afirmou que caso tal fato ocorra, “A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, o Canadá, a França e o Grupo Central serão responsáveis por todas as pessoas que morrerem no Haiti”.
Ex-policial afirma que as gangues querem expulsar o primeiro-ministro “o mais rápido possível”
Cherizier, ex-policial, informou que as gangues estão buscando meios para derrubar o governo de Henry “o mais rápido possível”. “Então, começaremos a luta contra o sistema vigente, para ter o país que queremos, um Haiti com emprego para todos, um Haiti com segurança, um Haiti com educação gratuita, um Haiti sem discriminação social, onde todas as pessoas possam alcançar a posição que desejam”, acrescentou.
Primeiro-Ministro de Haití refugia-se em Porto Rico diante da onda de violência no país
Henry encarou uma onda crescente de violência em seu país nos últimos meses, o que fez com que ele fosse buscar refúgio em Porto Rico. No entanto, o líder do país não logrou sucesso em estabelecer um acordo de paz duradouro com as forças locais, resultando em mais descontentamento e agitação por parte dos grupos armados.
O futuro incerto do Haiti
O futuro do Haiti parece marcado pela incerteza e pela violência crescente, agravado por uma forte crise política e econômica. A ameaça de “Barbecue” e suas gangues só aumenta o temor da população local, que se vê cada vez mais oprimida e desassistida pelas autoridades locais. Nesse contexto, a comunidade internacional se vê forçada a intervir em busca de uma solução para o caos instaurado.
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