Chuvas gélidas e neve inesperada causam ao menos 35 mortes no Paquistão
Explore como as mudanças climáticas impactaram o Paquistão causando chuvas gélidas, neve inesperada e deixando 35 mortos.
Segundo as autoridades de gestão de desastres, partes do norte e do oeste do Paquistão foram atingidas no fim de semana com chuvas congeladas e uma neve inesperada causando ao menos 35 mortes e deixando dezenas de feridos. Entre as vítimas, estão 22 crianças que foram enterradas em deslizamentos de terra que demoleram suas casas.
O extremo clima atingiu as regiões norte e oeste do Paquistão, bloqueando estradas e causando danos a centenas de casas. O fenômeno surpreendeu os especialistas pelo fato de o Paquistão ser geralmente úmido em março.
A influência das mudanças climáticas
Mushtaq Ali Shah, ex-diretor do departamento meteorológico do país, atribuiu as condições incomuns às mudanças climáticas. Segundo ele, uma leve chuva de granizo que dura “por alguns instantes” não seria tão surpreendente, mas é incomum que continue por mais de 30 minutos.
Situação crítica e auxílio governamental
A forte chuva causou a completa destruição de ao menos 150 casas e danos parciais a outras 500, principalmente nas províncias de Khyber Pakhtunkhwa e Balochistan. A eletricidade foi totalmente cortada em alguns distritos há vários dias.
Diante deste cenário, o governo provincial de Khyber Pakhtunkhwa enviou suprimentos de socorro para as áreas afetadas e anunciou assistência financeira para os feridos e as famílias daqueles que perderam suas vidas.
Previsões para os próximos dias
O departamento meteorológico do Paquistão informou em sua previsão semanal que “o tempo frio e seco” é esperado na maior parte do país para o restante desta semana, embora algumas partes de Balochistan e Kashmir devam esperar “neve caindo sobre as colinas”.
Portanto, as autoridades continuam em alerta para possíveis novas ocorrências que possam vir a agravar ainda mais o cenário atual.
Conclusão
A situação destaca a necessidade de medidas para mitigar as mudanças climáticas e desenvolver estratégias eficazes de resposta a desastres, especialmente em regiões vulneráveis, onde a infraestrutura e o acesso a serviços básicos podem ser facilmente comprometidos. A comunidade internacional deve unir esforços para enfrentar este desafio global que, como vemos, tem consequências diretamente devastadoras na vida da população mais desfavorecida.
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