Pílula anticoncepcional sem receita agora disponível nos EUA
Descubra como a pílula anticoncepcional Opill, agora vendida sem receita nos EUA, busca melhorar o acesso à contracepção para todas as mulheres.
As farmácias americanas estão começando a receber a primeira pílula anticoncepcional de venda livre do país. A Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental responsável pela regulamentação de medicamentos, aprovou a pílula Opill para ser vendida sem prescrição para mulheres de todas as idades. Segundo a FDA, a medida visa diminuir as barreiras de acesso à contracepção.
Nesta segunda-feira, o fabricante da Opill anunciou que a pílula estará disponível nas lojas e online nas próximas semanas, custando US $19,99 (equivalente a R$ 105,00). A pílula é um anticoncepcional à base de progestina, conhecida como “minipílula”, que é particularmente segura pois não contém estrogênio, o que diminui os efeitos colaterais e os riscos à saúde. Os efeitos colaterais mais comuns da Opill incluem sangramento irregular, dores de cabeça, tonturas e náuseas.
Acesso à contracepção
Os EUA se juntam a mais de 100 países ao redor do mundo que disponibilizaram a pílula anticoncepcional sem receita, incluindo a maioria dos países da América Latina, e grandes nações como Índia, China e Reino Unido.
O acesso à contracepção é importante para a saúde e o bem-estar das mulheres, principalmente para as adolescentes enfrentando várias barreiras, como a falta de seguro de saúde e dificuldades de transporte para consultas médicas. Além disso, as mulheres também enfrentam estigma e vergonha da parte de profissionais de saúde e pais ao tentar obter a pílula.
Réplica da sociedade e questões de preço
Embora a decisão da FDA tenha sido aplaudida por vários grupos médicos e grupos de defesa, como o Advocates for Youth, algumas pessoas ainda estão preocupadas com o preço da pílula.
O Free the Pill, um grupo que luta pelo acesso ampliado ao anticoncepcional, comemorou a notícia, mas destacou que o preço atual ainda significa que a pílula estará fora do alcance de muitas pessoas que estão lutando para sobreviver financeiramente.
O grupo defende que a pílula seja coberta pelas seguradoras de saúde. Embora as regulamentações nos EUA exijam uma prescrição para cobrir o custo dos medicamentos, os pacientes podem receber reembolso parcial ou total, dependendo de seu provedor e plano, de acordo com o fabricante da Opill.
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