O que é a febre Oropouche, confirmada no RJ
Saiba mais sobre a Febre Oropouche no Rio de Janeiro. Entenda os sintomas, tratamentos e como prevenir-se. Cuidado e conscientização são fundamentais. Saúde em primeiro lugar!
Com o recente caso confirmado de febre Oropouche no Rio de Janeiro, especialistas em saúde alertam sobre a necessidade de atenção redobrada e prevenção contra os mosquitos. Manter os ambientes livres de criadouros, o uso de repelentes e telas são medidas relevantes.
O que é Febre Oropouche?
A febre Oropouche é uma zoonose causada pelo vírus Oropouche, identificado pela primeira vez em território brasileiro na década de 1960. O ciclo de transmissão se dá entre mosquitos e hospedeiros mamíferos, sendo a maioria das infecções humanas associadas ao mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim. A circulação da doença é mais comum na região amazônica, porém, a identificação de um caso recente no Rio de Janeiro trouxe a preocupação para outras áreas.
Quais são os sintomas e tratamento da Febre Oropouche?
Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluindo febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, náuseas e vômitos. No tratamento, além de cuidados com repouso e hidratação, recomenda-se o uso de repelentes e permanência em ambientes climatizados para evitar novas picadas e consequentes infecções.
Devemos nos preocupar com um surto da doença?
Especialistas afirmam que quem vive fora de zonas de floresta, sobretudo da região amazônica, não deve ter preocupação imediata com a Oropouche. A maior preocupação é que o vírus se adapte a vetores mais urbanos, como o Aedes aegypti, responsável pela circulação de zika, dengue e chikungunya — dores de cabeça para a saúde pública neste início de 2023. A orientação é que todas as pessoas que tenham retornado recentemente de áreas com risco de transmissão do vírus Oropouche e apresentem sintomas similares ao da dengue procurem atendimento médico imediato.
A importância da prevenção
Freitas, o epidemiologista, lembra que os surtos de dengue e de chikungunya atualmente são mais perigosos para a população, devido ao seu alcance nacional. “Reitero a importância da epidemia de chikungunya que está ocorrendo neste ano. Está matando muito mais gente do que a dengue e tem sido pouco divulgada”. Diante deste cenário, a prevenção é a melhor arma. Eliminar possíveis criadouros de mosquitos, usar repelente e ficar em ambientes climatizados são algumas medidas que ajudam a evitar a disseminação dessas doenças.
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