Mãe de garoto de 9 anos que morreu em meio a suposto engasgamento derruba primeira hipótese
Conheça a luta de saúde do garoto de 9 anos que morreu em Franca (SP). Sua mãe desmente rumores de engasgamento
Na cidade de Franca (SP), a morte de um menino de 9 anos que teria se engasgado durante uma refeição gerou um enorme debate. Palavras da mãe do garoto, Milena Aparecida Caldas da Silva Santos, em entrevista ao g1, porém, derrubam a hipótese inicial da causa da morte ser por engasgamento.
Detalhes trágicos da morte do garoto
Milena detalha que Filipe Henrique da Silva, o garoto que faleceu, não estava engasgando, mas que começou a passar mal repentinamente durante uma refeição em família em sua casa no bairro Parque das Árvores, na zona Sul de Franca. Ela recorda que, após Filipe tentar pegar um copo, percebeu que seu filho estava passando mal.
Infelizmente, apesar das tentativas da mãe de prestar socorro ao seu filho com a orientação do Corpo de Bombeiros via telefone, Filipe acabou falecendo em seus braços. O menino chegou a ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Jardim Aeroporto, e mesmo conseguindo ser reanimado, sofreu uma segunda parada cardíaca e não resistiu. O corpo de Filipe foi sepultado na tarde de quinta-feira (29) no cemitério municipal de Itirapuã (SP).
Luta contra comorbidades
Segundo o boletim de ocorrência, Filipe sofria de várias comorbidades, incluindo diabetes, hipertensão, epilepsia, entre outras. Sua mãe confirmou que Filipe vinha lutando contra estas doenças, além de sequelas causadas pela remoção de um cisto de aracnóide, que gerava frequentes crises epiléticas.
A mãe de Filipe, entristecida, recorda a dura luta do filho contra as doenças: “Ele tinha vários problemas de saúde. Ele simplesmente foi embora, está uma dor que não sei explicar, foram anos lutando com o Filipe, correndo com ele, dando medicação, correndo atrás de médicos, cirurgias, internações, enfim, muitas coisas”, diz ela.
Um guerreirinho extraordinário
Filipe, que era o filho do meio entre uma irmã de 16 anos e um irmão caçula de 40 dias, encontrava na proximidade com a família a força para enfrentar seus problemas de saúde. A mãe se recorda dele como um “guerreirinho extraordinário”, e destaca a luta e as experiências vividas pelo filho em sua curta vida.
“Meu filho foi um guerreiro extraordinário, viveu muita coisa nessa vida que muito adulto não viveria. Meu guerreirinho extraordinário”, finaliza Milena.
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