Reivindicando 22%, professores da Uespi mantêm greve por reajuste salarial
A greve dos professores da Uespi persiste em busca de acordo para reajuste salarial de 22%.
Com quase 60 dias de paralisação e depois de dois cortes nos salários, a greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) prossegue. A Associação dos Docentes da Uespi (Adcespi) e outras entidades representativas do funcionalismo público estadual exigem um reajuste salarial de 22% para compensar as perdas inflacionárias dos últimos três anos.
Propostas e negociações
Enquanto as entidades representativas do funcionalismo público solicitam um aumento de 22%, o governo do Piauí propõe um reajuste de 17% a ser distribuído ao longo de três anos até 2026, com o objetivo de diminuir o impacto financeiro que um reajuste imediato poderia gerar.
O governador do estado, Rafael Fonteles, afirmou em uma entrevista que as negociações continuam ativas. Ele esclareceu que o governo está comprometido em atender a maioria das demandas sem causar um desequilíbrio financeiro.
A situação atual da greve
Após quase 60 dias de greve e dois cortes salariais consecutivos, os professores da Uespi permanecem firmes em suas reivindicações. A greve tem como objetivo pressionar o governo a procurar uma solução adequada para o reajuste salarial.
Segundo o governador, a negociação continua com todos os servidores, não apenas com os professores da Uespi. “Acreditamos que chegaremos a um acordo o mais rápido possível. Não conseguiremos atender a todas as demandas, mas estamos nos esforçando para atender à maioria delas, sempre prezando pelo diálogo”, disse Rafael Fonteles.
Impacto da greve
A greve prolongada e a falta de acordo sobre o reajuste salarial têm um impacto direto no funcionamento da universidade e na educação dos alunos. Enquanto as negociações continuam, o impasse continua, contribuindo para um ambiente de incerteza e preocupação tanto para professores quanto para estudantes.
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