Mulher é brutalmente assassinada pelo marido após realizar BO em São Paulo
Tragédia em Valinhos, SP: Mulher é assassinada brutalmente pelo marido após recusar proteção policial. O crime, que provoca reflexões sobre violência doméstica e feminicídio, levanta a urgência de medidas mais eficazes para segurança das mulheres.
Um trágico incidente repercutiu em Valinhos, São Paulo. Uma mulher de 42 anos foi brutalmente assassinada pelo próprio marido na madrugada desta terça-feira, 27. O assassino, que também tem um filho com a vítima, invadiu a casa onde ela vivia após uma discussão acalorada. Armado com uma faca, ele esfaqueou a esposa e retirou seus órgãos.
Detalhes do crime
Conforme relatos de familiares, o casal vinha tendo desentendimentos recorrentes. A vítima havia procurado uma delegacia horas antes para registrar um boletim de ocorrência contra o marido. Entretanto, ela recusou proteção oficial e optou por retornar à sua residência. Pouco depois, ela foi brutalmente assassinada.
“Ontem, pela manhã, ela procurou a delegacia, registrou o boletim de ocorrência, mas não quis a medida protetiva e não quis se abrigar em outro local mais seguro“, disse a delegada do 3º Distrito Policial, Milena Davoli Nabas de Melo, que ressalta que o marido arrombou a casa e matou a esposa.
Culminando em prisão
O homem foi preso após denúncias e encontrava-se com a faca do crime na mão no momento da prisão, pedindo aos policiais que o matassem. Direcionado a jogar a faca, ele foi rendido e capturado. Agora, aguardará uma audiência de custódia, que determinará se permanecerá na prisão ou se aguardará o julgamento em liberdade.
“O homem acabou atendendo a ordem e foi rendido. Agora ele passará por uma audiência de custódia por volta das 13h, onde o juiz vai determinar se ele permanece preso“, detalhou a delegada.
Situação familiar trágica
Marcelo Antoniassi e Milena Dantas estavam casados há 29 anos e compartilhavam um filho biológico. O casal também tinha uma filha do primeiro casamento de Dantas. Vítima de violência doméstica, estupro e cárcere, Milena havia expressado o desejo de se separar do marido, uma intenção que acarretou em uma série de ações possessivas e violentas de Antoniassi.
Como parte dessas ações, Antoniassi foi acusado de murchar os pneus do carro de Milena, impedindo-a de sair de casa, e instalou um rastreador em seu telefone celular. A delegada investigando o caso, que é prima da vítima, chegará como testemunha e não como delegada.
A tragédia lançou uma luz ainda mais forte sobre questões urgentes como violência doméstica e feminicídio no Brasil, mostrando mais uma vez a necessidade de medidas protetivas e ações eficazes para assegurar a segurança das mulheres.
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