Fortaleza tem ônibus atacado por pedras e bombas e jogadores ficam feridos
Marcelo Paz, CEO da SAF do time cearense, disse que pedras, rojões e bombas caseiras foram atirados contra o veículo, quebrando vidros e ferindo alguns atletas.
O ônibus do Fortaleza foi atacado por um grupo de torcedores do Sport após o jogo entre as equipes, que terminou empatado em 1 a 1, válido pela Copa do Nordeste.
O ataque ocorreu na saída da Arena Pernambuco, em Recife, nas primeiras horas desta quinta-feira, 22.
Sob relatos de Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, pedras, rojões e bombas caseiras foram atirados contra o veículo, quebrando vidros e ferindo alguns jogadores.
Com relação aos feridos, o estado mais grave é o do goleiro João Ricardo, que sofreu um corte no supercílio.
Já os jogadores, Escobar, Lucas Sasha e Dudu, também atingidos, foram levados para um hospital local.
Titi e Brítez apresentaram apenas ferimentos leves.
Ônibus do Fortaleza é atacado pela torcida do Sport
Nas redes sociais, os jogadores aproveitaram para expressar sua revolta e indignação diante do ocorrido.
Yago Pikachu, lateral-esquerdo do time, publicou uma foto do ônibus após o ataque e descreveu a cena como um cenário de guerra.
Em uma transmissão ao vivo, Thiago Galhardo lamentou o fato de não ser o primeiro ataque sofrido pelo time nesta temporada.
O atacante ainda criticou a falta de segurança, apesar da presença da polícia, e disse: “Olha o tamanho da pedra. Parabéns, CBF, por essas m**** aí.”
Nota oficial do Sport
Após o incidente, a diretoria do Sport se pronunciou para repudiar a violência.
Em uma nota oficial, o clube expressou seu repúdio aos atos de violência e garantiu apoio e suporte à delegação do time do Fortaleza.
O Sport também se colocou à disposição para ajudar na apuração dos fatos e identificação dos envolvidos neste ato criminoso.
Atualização de saúde dos jogadores
O clube atualizou posteriormente a situação de seus jogadores afirmando que seis atletas foram atingidos no ataque.
Gonzalo Escobar e João Ricardo, que sofreram cortes no supercílio, foram submetidos a procedimentos cirúrgicos para sutura dos ferimentos.
Escobar realizará uma tomografia na cabeça para avaliar possíveis traumas.
Estes atos de violência mostram um lado preocupante do futebol, que vão além da disputa esportiva e entram na esfera de ações criminosas.
Isso gera reflexões sobre a necessidade de maior segurança e controle durante esses eventos.
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