Britânica luta contra rara condição que transforma sons cotidianos em tortura
Descubra a história de Karen Cook, uma mulher que vive com hiperacusia, um estado raro de super sensibilidade auditiva.
A britânica Karen Cook, de 49 anos, recebeu há 18 no seu diagnóstico de hiperacusia, uma condição que torna a audição extremamente sensível, transformando sons do dia a dia em verdadeira tortura.
A luta contra a hiperacusia
Karen, mãe de dois filhos pequenos, conta que escutar a risada dos filhos, por exemplo, causa uma dor insuportável. Até o barulho do vento batendo nas folhas das árvores ou de carros passando na rua em frente à sua casa pode representar uma imensa dor. A condição impôs severas limitações em sua vida, a ponto de não poder estar no mesmo cômodo com seus filhos durante a abertura dos presentes de Natal devido ao barulho excessivo.
Apesar de uma extensa busca por soluções, Karen ainda não encontrou uma cura ou sequer um tratamento que alivie a dor da hiperacusia. A condição é tão severa que requer o uso contínuo de protetores de ouvido. “Minha casa é uma prisão. O som me mantém prisioneira“, desabafa Karen.
A hiperacusia e sua incidência
A hiperacusia é uma raridade, estimada em afetar uma a cada 50 mil pessoas, segundo dados da Universidade da Califórnia em São Francisco. O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), define a hiperacusia como uma condição em que alguns sons do dia a dia parecem muito mais altos do que deveriam. De acordo com o NHS, a hiperacusia pode tornar insuportáveis sons cotidianos como o tilintar de moedas, cães latindo e o barulho de um aspirador de pó.
A jornada em busca da cura
Para Karen, a busca por tratamento tem sido desafiadora. Ela já passou por uma série de medicamentos e terapias holísticas, mas nenhum obteve qualquer efeito. Enquanto a ciência ainda não encontrou uma cura para a hiperacusia, a luta de Karen é um exemplo de coragem e persistência. “Um dia poderá haver uma cura para isso e prometi a mim mesma que tentarei de tudo e de qualquer coisa“, destaca.
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