Presídio de Mossoró não fazia revista nas celas diariamente, aponta investigação
Descubra as falhas de segurança alarmantes no sistema prisional federal em Mossoró que facilitaram a fuga de detentos. Saiba mais sobre este caso intrigante e preocupante em nosso artigo
De acordo com investigações, a penitenciária federal de Mossoró (RN), onde dois detentos fugiram este mês, não realizava revistas diárias nas celas ou nos presos.
Segundo pessoas envolvidas, isto é considerado um erro de procedimento, já que estas atividades são mandatórias e deveriam ser realizadas todos os dias. As células desocupadas também necessitam de verificações periódicas.
Falhas na segurança dentro do sistema penitenciário
Além da falta de inspeções diárias, outros elementos que auxiliariam na segurança e na prevenção de fugas, como iluminação e monitoramento por câmeras, também estavam deficientes no presídio federal.
Mesmo com alertas feitos por meio de relatórios de inteligência, os problemas persistiram. Dentre eles, a ineficiente proteção das luminárias, falta de manutenção predial e câmeras de vigilância inoperantes.
Análise da fuga dos presos
De acordo com as investigações, os presos fugitivos estavam em celas separadas e conseguiram escapar através dos buracos das luminárias. Havia ferramentas ao alcance dos detentos devido a uma reforma interna, permitindo que usassem uma barra de ferro retirada da estrutura da própria cela para escavar o buraco da luminária.
Uma semana após a fuga, os detentos continuam foragidos, apesar da busca intensiva por parte das forças de segurança.
Ação das forças de segurança nas buscas
A busca pelos detentos envolve diversas forças de segurança federais e estaduais, além de barreiras em pontos mais distantes nas áreas de rodovia que dão acesso a divisas. Drones e helicópteros também estão sendo usados para sobrevoar a região. Apesar dos desafios iniciais na comunicação e organização, a equipe já está alinhada e bem coordenada.
Os fugitivos
Os fugitivos são identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, o Deisinho. Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho, uma das maiores organizações criminosas do Brasil. Eles foram vistos pela última vez após invadir uma casa, onde se alimentaram e roubaram mantimentos. Não houve violência durante o ocorrido.
Essas séries de falhas e erros na gestão e instalações da penitenciária federal são um distúrbio preocupante na segurança e integridade do sistema penitenciário brasileiro. É necessário um maior investimento na infraestrutura e sistemas de presídios federais para garantir segurança e prevenir tais situações no futuro.
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