Justiça brasileira recebe depoimento de premiê sueco na ação dos caças de Lula
A 10a Vara Federal em Brasília recebeu os depoimentos do premiê sueco, Stefan Löfven, e dos executivos da Saab colhidos em junho por meio de carta rogatória...
A 10a Vara Federal em Brasília recebeu os depoimentos do premiê sueco, Stefan Löfven, e dos executivos da Saab colhidos em junho por meio de carta rogatória.
Eles foram arrolados por Lula como suas testemunhas na ação penal que apura o pagamento de propina na compra dos caças Gripen NG pela FAB.
Na ocasião do início das negociações, ainda no governo FHC, Löfven comandava a poderosa organização sindical sueca IF Meta.
Mais tarde, em 2012, quando assumiu a presidência do Partido Social Democrata sueco, Löfven escreveu uma carta a Lula pedindo que intercedesse junto a Dilma em favor da escolha dos caças suecos.
À BBC, em junho, ele disse não ter conhecimento de qualquer irregularidade na venda dos jatos.
Outro depoimento que chegou às mãos do juiz Vallisney de Oliveira foi o de Marcus Wallenberg, presidente do conselho administrativo da Saab, Marcus Wallenberg.
O MPF também investiga se a companhia pagou propina ao então prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, por meio do Museu do Lula. Como parte do ‘pacote’ dos Gripen, a Saab construiu na cidade um parque de montagens de partes do jato.
Vallisney decidiu só divulgar o conteúdo dos depoimentos depois que forem traduzidos, o que dependerá de indicação da embaixada da Suécia.
O juiz também solicitou informações sobre as cartas rogatórias enviadas às testemunhas arroladas por Lula na França e no Reino Unido.
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