Novo fecha questão por impeachment de Lula após falas sobre Israel
O Novo destacou que as declarações de Lula, que relativizaram o Holocausto, insultaram o povo judeu
O partido Novo anunciou, na manhã desta terça-feira (20), seu apoio ao processo de impeachment do presidente Lula. O posicionamento vem em resposta às declarações de Lula sobre o conflito em Israel, consideradas pelos membros do partido como absurdas e insultantes ao povo judeu.
O Novo destacou que as declarações de Lula, que relativizaram o Holocausto, insultaram o povo judeu.
“São o epílogo de uma política externa desastrosa, puramente ideológica, alinhada a ditaduras e grupos terroristas, e cuja continuidade é uma ameaça iminente à posição do Brasil perante a comunidade internacional”, defendeu o Novo nas redes sociais.
Na postagem, o partido defende que um presidente da República não deve apoiar o terrorismo ou ser hostil com nações que tenham relações diplomáticas próximas ao Brasil.
“Um presidente da República não deve apoiar assassinos, terroristas e ditaduras, e tampouco ser hostil com nações amigas”.
A sigla também aponta a necessidade de um presidente seguir uma conduta mais equilibrada. “Tem a obrigação de seguir regras de comportamento à altura de seu cargo, e não pode proferir absurdos e tolices que exponham a nação ao constrangimento”.
O Novo justificou seu apoio ao afastamento do presidente da República com base na Lei do Impeachment, citando os possíveis crimes de responsabilidade cometidos por Lula.
Segundo o partido, as atitudes do presidente configuram infrações como “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”, além de “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”.
Como mostramos há pouco, o pedido de impeachment do presidente Lula com base na declaração contra Israel já conta com 113 assinaturas de deputados federais. O documento, de autoria da deputada Carla Zambelli (PL-SP) será protocolado nesta terça-feira, 20. Depois desta etapa, caberá ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), dar prosseguimento ao processo.
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