Rússia em esforços para criar arma espacial nuclear, afirma inteligência dos EUA
Informações exclusivas sobre a Rússia desenvolvendo uma arma espacial nuclear com potencial para perturbação massiva através da destruição de satélites.
Funcionários do governo dos Estados Unidos revelaram que a Rússia está buscando desenvolver uma arma espacial nuclear capaz de destruir satélites. Isso criaria uma onda de energia em sua detonação, das quais satélites governamentais e comerciais do mundo inteiro dependem para realizar atividades cotidianas, como efetuar pagamentos, navegar na internet e conversar pelo celular. As informações foram reveladas por três fontes familiarizadas com a inteligência norte-americana, relatando um quadro mais detalhado do que o divulgado até agora pelo governo dos EUA.
Oficialmente ainda em desenvolvimento
Embora a arma ainda esteja em desenvolvimento e não esteja oficialmente em órbita, a ideia de sua utilização desencadeia preocupações em torno de obstáculos no desenvolvimento de armas nucleares e empresas espaciais comerciais. Se usada, a arma poderia causar interrupções significativas em atividades diárias de uma maneira difícil de prever.
Potencial para perturbação massiva
Uma arma como essa, conhecida como Pulso Eletromagnético Nuclear (PEM) gera um pulso de energia eletromagnética, além de uma enxurrada de partículas carregadas que poderiam interromper outros satélites em órbita ao redor da Terra. A utilização desta tecnologia significa uma passagem por um ponto crítico na história das armas nucleares.
Desdobramentos da possibilidade
Caso a Rússia decida usar a nova arma, a medida pode resultar em destruição em larga escala das chamadas “megaconstelações” de pequenos satélites, como o Starlink da SpaceX. Esta rede de satélites foi aplicada com sucesso pela Ucrânia na guerra contra a Rússia. Entretanto, é provável que a Rússia se contenha na utilização dessa arma, já que os danos também afetariam seus próprios satélites presentes na área.
Reações e desdobramentos
A situação tem gerado apreensão em alguns setores, e o deputado Mike Turner, presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, pediu que todos os membros da Casa fossem informados sobre o assunto. Posteriormente, emitiu uma declaração pública, tornando a situação conhecida pelo público. Tal divulgação de informações de inteligência, segundo fontes familiarizadas com a situação, foi extremamente prejudicial, pois a fonte era muito sensível. Agora, a comunidade de inteligência se esforça para preservar seu acesso a tais informações.
A exposição pública deste tipo de desenvolvimento tecnológico representa uma violação do Tratado do Espaço Sideral de 1967, que proíbe a alocação de armas de destruição em massa no espaço. Este acordo foi assinado por mais de 130 países, incluindo a Rússia. A Rússia, no entanto, se retirou de vários tratados de controle de armas nos últimos anos, desmantelando praticamente toda a estrutura de controle de armas do período pós-Guerra Fria.
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