Desemprego: cai as estatísticas no fim de 2023, porém desigualdade regional persiste
Confira como o número de desempregos afetam diversas regiões do Brasil.
A pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que houve uma queda de 0,3 p.p na taxa de desocupação no Brasil no último trimestre de 2023.
A taxa de desocupação que estava em 7,7% nos meses de julho a setembro de 2023, caiu para 7,4% no final do ano.
Desocupação por estados
Apesar da média nacional ter caído, a taxa de desocupação se manteve estável em 23 estados brasileiros e teve aumento em dois.
Os estados do Rio de Janeiro e o Rio Grande do Norte, apresentaram queda na taxa de desocupação, enquanto Rondônia e Mato Grosso tiveram uma alta deste índice.
Os extremos da desocupação
Amapá, Bahia e Pernambuco tiveram as maiores taxas de desocupação no último trimestre de 2023.
Já Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso fecharam o ano com as menores taxas de desocupação.
Informalidade no mercado de trabalho
Aqueles que estão empregados mas trabalham de maneira informal, foram maioria nos estados nordestinos e nortistas.
No Maranhão, por exemplo, mais de 57% da população ocupada trabalhou em atividades informais.
Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo foram os estados com as menores taxas de trabalho informal.
Trabalho com carteira assinada
A maior taxa de emprego com carteira assinada no setor privado no final de 2023 era na região Sul, com 83,5%.
Esta taxa era consideravelmente mais alta que no Norte e no Nordeste, que tiveram taxas de 60,9% e 57,3% respectivamente.
O Maranhão, Piauí e Paraíba foram os estados com as menores taxas de empregados com carteira assinada.
A queda na taxa de desocupação é uma boa notícia, mas as diferenças regionais e o alto nível de informalidade mostram que ainda há muito a ser feito para melhorar a situação do emprego no Brasil.
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