Guterres ignora uso de hospitais pelo Hamas e condena Israel
"Não entramos em hospital sem motivo", rebateu o porta-voz das FDI, Daniel Hagari
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, recentemente condenou as operações das Forças de Defesa de Israel em um hospital de Khan Yunis, sem mencionar o uso desse local pelo Hamas como base terrorista.
A declaração do socialista Guterres, feita através de seu porta-voz, Stéphane Dujarric, reitera a posição da entidade de que “hospitais devem permanecer livres de combate” e que qualquer ação militar em hospitais “deve ser condenada”.
Essa posição ignora as complexidades do conflito em Gaza, onde o Hamas tem usado infraestruturas civis, incluindo hospitais, como bases para suas operações terroristas. O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, expôs que durante a guerra, dezenas de terroristas do Hamas estavam presentes no hospital Nasser em Khan Yunis, e pelo menos dez reféns foram mantidos lá.
“Não entramos em um hospital sem motivo”, esclareceu Hagari, destacando a escolha estratégica do Hamas e Jihad Islâmica de se esconderem nesses locais precisamente por saberem da presença de civis.
Os ataques de Guterres a Israel têm sido constantes, especialmente após o massacre de 7 de outubro, quando tentou atribuir a Israel a culpa pelos ataques do Hamas. Após críticas, o Secretário-Geral afirmou que suas palavras foram mal interpretadas e que, de fato, condenou o Hamas.
Ao adotar tal abordagem, a ONU se distancia ainda mais da possibilidade de contribuir para uma resolução justa e pacífica do conflito, reforçando a narrativa dos terroristas em detrimento da segurança e soberania de Israel.
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