Kim Jong Un supervisiona teste de novo míssil
Kim Jong Un lidera teste de novo míssil na Coreia do Norte, aumentando tensões regionais. Leia sobre soberania, a nova arma Badasuri-6 e a situação política atual.
Na última quarta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou um importante teste de inspeção. Trata-se da verificação de um novo modelo de míssil terra-mar, conforme anunciou a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte, a KCNA.
Segundo o relatório divulgado pelo exército da Coreia do Sul, o país vizinho disparou variados mísseis de sua costa leste. Tal atividade marca o mais recente episódio de uma série de testes de mísseis realizados nas últimas semanas, chegando inclusive à véspera da eleição geral sul-coreana, marcada para abril.
Conflitos de soberania
De acordo com a imprensa estatal KCNA, Kim Jong Un afirmou que a Coreia do Sul está, de alguma maneira, violando a soberania do Norte ao insistir na manutenção de uma “Linha de Limite Norte” (LLN). Essa linha representa a demarcação marítima entre as duas Coreias.
O líder norte-coreano ordenou reforços na prontidão militar nas águas ao norte da ilha de Yeonpyeong, situada no oeste da península da Coreia, na região da LLN, informa a KCNA.
“Não importa quantas linhas existam no mar… se o inimigo invadir a fronteira marítima, isso será considerado uma violação da nossa soberania e uma provocação de força“, declarou Kim, conforme noticiado pela KCNA.
O novo míssil Badasuri-6
O novo míssil, chamado Badasuri-6 ou “águia do mar-6” em coreano, realizou um voo acima do mar e acertou o alvo desejado, conforme adicionado pela KCNA.
Além do teste com o novo míssil, Kim Jong Un também inspecionou uma fábrica de munições chave, finaliza a KCNA. Esses eventos demonstram que a Coreia do Norte segue empenhada em avanços significativos em sua tecnologia militar, alimentando tensões na região.
As preocupações internacionais com essas atividades devem aumentar, especialmente com a aproximação das eleições sul-coreanas e o clima tenso instalado entre as duas Coreias. Espera-se que a comunidade global esteja atenta e disposta a mediar possíveis desdobramentos deste cenário.
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