Crusoé: União Africana já tem problemas demais
Em agendo em Cairo, no Egito, Lula vai discursar na Liga Árabe, que foi criada em 1945 e pena com a falta de unidade
Na tentativa de mostrar que tem um protagonismo global e de que “o Brasil voltou“, Lula busca subir no palco de organizações que representam grupos de países em desenvolvimento, ou do “Sul Global“, como ele gosta de dizer.
No Cairo, ele vai discursar na Liga Árabe, que foi criada em 1945 e pena com a falta de unidade, além de ter se mostrado totalmente inútil nas últimas quatro décadas.
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Em Adis Abeba, capital da Etiópia, o petista participará de uma cúpula da União Africana. Mas esse outro grupo de nações é tão ineficiente quanto a Liga Árabe, em grande parte porque vive principalmente de uma ajuda minguada da União Europeia.
Lula chegará por lá com basicamente três tópicos.
O primeiro é o do combate à fome e à pobreza. Já deu errado antes. Quando Lula, em seu primeiro mandato, saiu pelo mundo defendendo um Fome Zero Mundial, não convenceu ninguém. A ONU perguntou por que deveria começar um novo programa, se já tinha o dela. Ao final, os petistas argumentaram que um programa como o Bolsa Família seria mais eficiente para conquistar eleitores e trazer votos — e o Fome Zero foi abandonado também dentro do Brasil.
O segundo é o da reforma do Conselho de Segurança da ONU. Mas os cinco atuais membros permanentes do órgão se recusam a apoiar uma mudança, pois isso acabaria por tirar poder deles próprios. Além disso, muitos outros países também gostariam de ganhar uma vaga, e por isso operam contra as ambições do Brasil. Entre os rivais nesse campo estão Índia, Alemanha e Japão, além da África.
O terceiro tópico é o…
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