EUA apoiam diálogo entre Japão e Coreia do Norte sobre segurança e direitos humanos
Os EUA apoiam as iniciativas de diálogo entre Japão e Coreia do Norte centradas em segurança e direitos humanos.
Nos Estados Unidos, a enviada especial para tratar das questões dos Direitos Humanos na Coreia do Norte, Julie Turner, ofereceu seu apoio incondicional às iniciativas que o Japão tem conduzido com vistas a estabelecer diálogos com a Coreia do Norte. Turner abordou vários assuntos relacionados, desde as preocupações com a segurança na região até a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte.
Situação atual
Com recentes atualizações, o Primeiro Ministro japonês Fumio Kishida anunciou que tem planos de realizar um encontro de cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, supervisionando, ele mesmo, as discussões de alto nível com Pyongyang. “Não posso falar em nome do governo japonês sobre como essas conversas estão indo”, comentou Julie Turner, durante sua visita a Tóquio.
Opinião dos EUA
Turner reiterou que os Estados Unidos estão abertos ao diálogo com os norte-coreanos sem pré-condições, e que essa postura também se aplica aos seus parceiros de mentalidade semelhante e aliados próximos. Ela adicionou que qualquer diálogo deve procurar uma resolução para questões que incluam a segurança regional, a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, bem como o retorno das pessoas japonesas que foram raptadas pela Coreia do Norte há décadas – um ponto-chave para Tóquio.
Contexto histórico
Após uma cúpula realizada em 2002 entre o ex-primeiro ministro japonês Junichiro Koizumi e o então líder norte-coreano Kim Jong-il, cinco abduzidos foram devolvidos ao Japão. Em 2004, os dois líderes se encontraram novamente, marcando a última conversa cara a cara entre as lideranças dos dois países.
Dificuldades atuais
As últimas conversas de liderança entre os EUA e a Coreia do Norte, sob a administração do ex-presidente Donald Trump, não avançaram, e foram criticadas por terem dificultado o diálogo futuro. “Retornar à mesa de negociações é a prioridade agora, para que possamos começar a trabalhar nessas questões”, disse Turner.
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