Erosão do Rio Amazonas: Governo do Amapá declara estado de emergência em Aturiá
O governo do Amapá decreta emergência devido à erosão causada pelo fluxo do Rio Amazonas no Complexo do Aturi
Na última segunda-feira (12), o Governo do Amapá decretou estado de emergência no Complexo do Aturiá, bairro Araxá, em consequência da erosão causada pelo fluxo do Rio Amazonas. Desde o sábado (10), pelo menos 16 famílias estão sendo severamente afetadas.
O governador, Clésio Luís, explicou que tal decreto visa possibilitar ações emergenciais mais eficazes. “Esse decreto vai nos permitir garantir maiores condições de dignidade, segurança, habitação e suporte para essas famílias”, declarou.
Os residentes do Aturiá são obrigados a enfrentar esses perigos estruturais anualmente. Durante a maré alta, seja durante o dia ou à noite, eles se veem divididos entre o medo de terem suas casas arrastadas pela força do rio Amazonas, e a pressa para salvar seus pertences conquistados com grande esforço.
Medidas a serem tomadas
A validade do decreto é de 180 dias. Equipes da Secretaria de Estado da Habitação, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Secretaria de Estado da Mobilização, Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) e Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) estão participando das operações de socorro.
Dentre as ações possíveis com o decreto, estão medidas de assistência direta às famílias impactadas, como realocação temporária, acompanhamento psicossocial, fornecimento de bens de primeira necessidade, reparo de danos materiais, entre outras.
Impacto das erosões fluviais
A erosão fluvial é um fenômeno natural que ocorre quando a força da água de um rio corrói as margens, causando grandes problemas, especialmente em áreas habitadas, como é o caso do Complexo do Aturiá. Essa situação é agravada durante períodos de cheia, quando a vazão e a velocidade da água do rio aumentam, resultando na remoção mais rápida do solo e até no desmoronamento de áreas costeiras.
Com o decreto de emergência, espera-se que ajuda chegue mais depressa a essas famílias, para que possam se resguardar dos impactos dessa erosão, que vai além da ameaça às suas casas, mas também leva consigo muito da segurança e da qualidade de vida que todos têm direito.
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