Ditadura de Maduro prende ativista de direitos humanos
Familiares e amigos de Rocío San Miguel não sabem o paradeiro da ativista desde que ela foi detida na sexta-feira
Rocío San Miguel (foto), ativista e especialista em questões militares na Venezuela, foi presa pelo regime de Nicolás Maduro quando estava prestes a fazer uma viagem para o exterior.
Familiares e amigos de Rocío, que é presidente da ONG Control Ciudadano para la Seguridad, la Defensa y la Fuerza Armada Nacional, não sabem o paradeiro da ativista desde que foi detida na sexta-feira, 9.
“Exigimos a sua liberdade imediata e denunciamos que este novo abuso faz parte da dolorosa prática de perseguição contra aqueles que defendem e exercem direitos”, alertou a ONG Provea.
Segundo diversos meios de comunicação local, a detenção de San Miguel, crítica do regime de Maduro, ocorreu no aeroporto Simón Bolivar, em Maiquetía, estado de Vargas.
Ela teria sido citada no caso denominado “Pulseira Branca”, que faz parte das conspirações bolivarianas apresentas como justificativa para várias prisões de oposicionistas.
Pelo menos 36 pessoas foram presas no país até o final de janeiro por estarem envolvidas em supostos planos para assassinar Maduro. As revelações levaram o regime a declarar que o acordo firmado com a oposição para a realização de eleições no segundo semestre estava suspenso.
Desde que os tais planos foram divulgados, Maduro associou as supostas conspirações aos rivais de sempre: líderes da oposição, agentes de inteligência dos Estados Unidos e Exército colombiano.
“Rocío San Miguel foi vítima de assédio, perseguição e discriminação por parte do Estado venezuelano. Sua prisão constitui um fato muito grave que evidencia o fechamento progressivo do espaço cívico e os esforços daqueles que governam para reprimir vozes críticas”, acrescentou a ONG Provea.
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