Governo Tarcísio afasta militar alvo da Operação Tempus Veritatis
O major da reserva Angelo Denicoli foi alvo na quinta de mandado de busca e apreensão e teve o passaporte retido
O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) afastou o major da reserva Angelo Martins Denicoli (foto) do cargo especial da Prodesp, Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, diz a Folha.
Denicoli foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, desencadeada na quinta-feira, 8. A operação mira uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Segundo a Polícia Federal, o militar integrou o grupo que seria responsável pela produção, divulgação e amplificação de notícias falsas sobre as eleições presidenciais de 2022.
Ainda de acordo com a investigação, o objetivo do núcleo era estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas para criar um ambiente propício para o golpe de Estado.
O major da reserva foi alvo na quinta de mandado de busca e apreensão e teve o passaporte retido. Ele também foi proibido de sair do país e de manter contato com outros investigados.
Militares são alvo de operação da PF
A Operação Tempus Veritatis tem 16 integrantes das Forças Armadas entre os alvos. O ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos é um deles.
De acordo com as apurações da PF, os militares atuaram principalmente em duas frentes. A primeira seria a “produção, divulgação e amplificação” de fake news sobre a lisura das eleições, incitando outros militares a aderirem a ideia de um golpe de estado.
O segundo foco seria o apoio a ações golpistas que permitiram a manutenção dos acampamentos em frente aos quartéis, viabilizando mobilização e logística para os ataques às sedes dos três poderes no 8 de janeiro.
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