Brasileiro é condenado na Holanda por assassinato e enviado a tratamento psiquiátrico
Brasileiro Begoleã Fernandes é condenado na Holanda por assassinato premeditado e irá se submeter a tratamento psiquiátrico
Begoleã Mendes Fernandes, brasileiro de 26 anos, foi condenado à internação compulsória para tratamento psiquiátrico e ao pagamento de uma indenização à família de Alan Lopes, de 21 anos, que assassinou em fevereiro de 2023. Segundo o Judiciário da Holanda, Fernandes é esquizofrênico.
Justiça também obriga Fernandes a pagar indenização à família da vítima
A sentença determina que o mineiro pague 21 mil euros à mãe de Lopes, e 17 mil euros ao pai. Esses valores são destinados a compensar o dano e o trauma causados pelo assassinato.
Família da vítima está satisfeita com a decisão judicial
Kamila Lopes, irmã da vítima, declarou à reportagem do g1 Minas que a família está satisfeita com a sentença e que não pretende recorrer da decisão judicial, desde que os familiares de Fernandes também não recorram.
Um crime premeditado segundo a Justiça
A irmã da vítima também informou que para a Justiça, o crime foi premeditado, já que antes do assassinato, Fernandes pesquisou na internet a pena para homicídio na Holanda. Isso, junto com o fato de não ter havido luta corporal entre vítima e condenado, desmascarou a alegação de legítima defesa.
O assassino buscava uma carreira como kickboxer
Begoleã Fernandes se mudou para a Holanda no início de 2020 para iniciar uma carreira como kickboxer. Ele treinava quatro a cinco dias por semana em uma academia em Amsterdã. No entanto, suas dificuldades financeiras e de moradia complicaram sua permanência no país.
O relacionamento entre o assassino e a vítima
Fernandes e Alan faziam parte de um grupo de brasileiros em Amsterdã. Alan e sua mãe haviam oferecido abrigo a Fernandes e várias vezes o ajudaram a encontrar um lugar para ficar.
A Justiça também confirmou que o crime ocorrido em 26 de fevereiro de 2023 foi planejado, com a vítima sendo morta a facadas dentro de casa. Estabelecendo, assim, um marco sombrio na comunidade brasileira em Amsterdã.
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