A promessa de Alckmin que garantiu o apoio de Paulinho da Força
Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, contou a O Antagonista que quando o chamado Centrão começou a se movimentar para apoiar Geraldo Alckmin, ele não quis se juntar ao grupo. "Eu tinha ficado de fora. Nem participei das primeiras conversas...
Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, contou a O Antagonista que quando o chamado Centrão começou a se movimentar para apoiar Geraldo Alckmin, ele não quis se juntar ao grupo.
“Eu tinha ficado de fora. Nem participei das primeiras conversas.”
Paulinho sabia que o PSDB seria contra um eventual retorno do imposto sindical obrigatório, sepultado pela reforma trabalhista.
Ele disse, porém, que acabou sendo convencido por líderes dos outros partidos de que era possível chegar a “um meio termo”.
Segundo o próprio Paulinho, o presidente do DEM, ACM Neto, fez a ponte com Alckmin para tratar desse assunto.
“O Alckmin topou uma solução mediana”, afirmou.
A tal “solução mediana” seria a possibilidade de, durante as datas-base, os sindicalistas se reunirem em assembleia — com a presença de 20% dos integrantes da categoria — e aprovar uma contribuição que teria de ser obrigatoriamente paga por todos os profissionais que fossem alcançados pelo acordo fechado com os empregadores.
Paulinho acrescentou que somente após a garantia dessa “livre negociação
nas datas-base”, optou por aderir ao Centrão no apoio ao tucano.
“Essa é a minha luta, é a minha área de atuação. Eu tenho que defender a minha turma, né?”
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