Wanderley e o “Lei, ora a lei!”
O "cientista político" Wanderley Guilherme dos Santos é mais uma prova de como o dinheiro público é usado para pagar exegetas esquerdistas. Em entrevista ao Estadão, ele dá uma rasteira na honestidade intelectual...
O “cientista político” Wanderley Guilherme dos Santos é mais uma prova de como o dinheiro público é usado para pagar exegetas esquerdistas. Em entrevista ao Estadão, ele dá uma rasteira na honestidade intelectual.
Wanderley Guilherme dos Santos é mais um brasileiro que não lê. Ele não leu o pedido de impeachment assinado por Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal. Ele não leu o parecer do TCU sobre as pedaladas fiscais. Não leu para tentar falsear a realidade mais facilmente.
Leiam duas das suas respostas ao jornal:
O processo de impeachment representa tentativa de golpe?
A questão desde o início com relação ao problema do golpe é se havia ou há sustentação objetiva de crimes legalmente apurados e estabelecidos que, conforme a Constituição, autorizem o movimento de impedimento. Até agora, isso não se constituiu, não ficou evidente para o público em geral que há um comprometimento da pessoa pública da presidente da República que justificasse um pedido de impedimento. Os parlamentares da oposição têm qualquer direito de se manifestar. Para isso serve a democracia. Uma vez que não há essa base, então essa é uma atitude, obviamente, de violação das regras da democracia.
O fato de o Tribunal de Contas da União ter rejeitado as contas do governo fortalece o argumento pró-impeachment?
O processo decisório do TCU foi contaminado. Não ficou convincente para mim que estariam justificadas as desconsiderações de todos os precedentes, inclusive as do próprio Tribunal de Contas. Precedente não é só do governo, é do tribunal também. Eles são cúmplices ao longo de muitos anos em que aprovaram contas semelhantes. Não podem jogar responsabilidade em apenas um dos lados. Não foi uma decisão racional. Foi contaminada por emoção. O tribunal é um tribunal de assessoria. Ele não rejeitou as contas do governo, apenas não recomendou sua aprovação pelo Congresso, o que já é uma forma de alterar os nexos institucionais reais entre uma coisa e outra.
Wanderley é adepto do “A lei, ora a lei!”
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