Quadrilha presa em Curitiba: Fraude em passagens de ônibus causou prejuízo de R$1 milhão
Em Curitiba, uma quadrilha foi presa por fraude em passagens de ônibus, causando prejuízo de R$1 milhão à Urbs. Saiba mais sobre este esquema criminoso.
A Polícia Civil do Paraná revelou recentemente os resultados de uma investigação que durou sete meses, visando uma quadrilha acusada de fraudar passagens de ônibus em Curitiba. As ações criminosas resultaram em um prejuízo estimado de mais de R$ 1 milhão para a Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa responsável pelo transporte coletivo na capital paranaense.
Como funcionava o esquema?
De acordo com as informações divulgadas pela polícia, o esquema envolvia a venda de bilhetes em estações tubo e terminais de ônibus, por preços abaixo da tarifa atualmente fixada em R$ 6. No entanto, a venda desses bilhetes não era descontada, resultando em um custo não recuperado para a Urbs.
“Haviam ‘olheiros’ que monitoravam a movimentação, enquanto outros membros abordavam passageiros oferecendo passagens mais baratas. Caso o indivíduo aceitasse, eles recebiam o dinheiro e usavam um telefone celular com um aplicativo para liberar a catraca, sem que o valor fosse deduzido”, explicou o delegado responsável pelo caso, Thiago Dantas. O preço oferecido pelas passagens fraudulentas variava de acordo com o movimento nos terminais.
A operação resultou na prisão de oito pessoas, que agora enfrentam acusações de estelionato e associação criminosa. As investigações continuam para identificar outros membros do grupo e localizar o mentor do esquema.
Prejuízo de mais de R$ 1 milhão
A Urbs estima que mais de 200 mil passagens não foram pagas como resultado do esquema fraudulento, que estava operando desde julho de 2023. A operação policial que levou à prisão dos oito suspeitos envolveu a coleta e cruzamento de dados da Guarda Municipal, Prefeitura de Curitiba e Urbs durante meses.
Cabe ressaltar que a fraude que motivou a prisão dessas oito pessoas é diferente da venda de créditos, uma prática comum entre pessoas que recebem passagens por meio do benefício do vale-transporte e não as usam, vendendo os créditos para outros usuários. No caso da fraude, os valores não eram deduzidos, causando prejuízo à empresa.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)