Inflação, ata do Copom e balanços devem movimentar semana
No campo político, debates sobre MP da reoneração e alternativas para aumentar arrecadação devem esquentar com retorno do Legislativo
Após uma semana agitada com as decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil, os próximos dias devem continuar movimentados para os investidores locais.
Na agenda econômica, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), após corte de 50 pontos base na Selic e a indicação de manutenção do ritmo nas “próximas reuniões”, podem trazer pistas sobre qual será o limite para a redução nos juros básicos no Brasil.
A expectativa é que o IPCA de janeiro apresente um aumento de 0,34% em comparação ao mês anterior, de acordo com a mediana dos economistas consultados pela Bloomberg. A taxa anual provavelmente cairá para 4,42%, ante 4,6% em dezembro. O número está previsto para divulgação às 9h de quinta-feira, 8.
A Ata do Copom saiu na terça-feira, 6, e deve apontar quais riscos o Banco Central está considerando para a manutenção no ritmo de cortes e se qual o nível de preocupação da autoridade monetária com a deterioração da percepção do mercado sobre as contas públicas.
No âmbito político, com o retorno do recesso, o Congresso deve se dedicar a temas como a MP 1202, que reonera a folha de pagamentos e foi alvo de duras críticas de parlamentares nas últimas semana. Além disso, os vetos do presidente Lula ao orçamento e os debates sobre contingenciamento de gastos também devem atrair atenção em Brasília e na Faria Lima.
Por fim, a semana também terá uma enxurrada de balanços corporativos, com a apresentação de resultados financeiros de 16 empresas do Ibovepsa (principal índice acionário brasileiro). Os números das performances dos principais bancos brasileiros estão concentrados até a próxima sexta-feira, 9, com Itaú e BTG Pactual na segunda-feira, 5; Bradesco na quarta-feira, 7; e Banco do Brasil na quinta-feira, 8.
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