Senador quer convocar ministro da Educação para explicar erros no Sisu
Neste ano, alguns estudantes foram aprovados, mas depois perderam suas respectivas vagas após atualização do Sisu
O senador Alessandro Vieira (MDB/SE) protocolou na Comissão de Educação, nesta quinta-feira, 1, requerimentos de convocação do ministro da pasta, Camilo Santana, e da secretária de Ensino Superior do MEC, Denise Pires, para que algum representante da pasta compareça à comissão e preste esclarecimentos sobre os problemas ocorridos no processo de divulgação dos resultados do Sistema de Seleção Unificado.
O senador afirma que as intercorrências na operacionalização do sistema vêm prejudicando o resultado desta política ao longo dos anos.
“Neste ano, mais uma vez, os candidatos foram acometidos por intercorrências no sistema do MEC no resultado do Sisu, programado para o dia 30 de janeiro. Alguns candidatos conseguiram visualizar seus resultados, outros não conseguiram acessar o sistema e a instabilidade permaneceu durante todo o dia, sem maiores explicações”, destaca o parlamentar.
Para Vieira, as sucessivas instabilidades dos sistemas afetam o planejamento dos estudantes. Além disso, os calendários dos processos seletivos deixam de coincidir, assim como prorrogações de prazos provocam descoordenação com os calendários escolares das universidades.
“Além dos problemas operacionais rotineiros, o atraso na comunicação oficial e a falta de clareza sobre as causas e as providências a serem adotadas pelo Ministério em relação aos efeitos desta instabilidade, sobretudo com relação ao calendário dos demais programas, demanda o comparecimento do ministro para que esclareça como o MEC está solucionando os impactos causados pela instabilidade e como está atuando para que os frequentes problemas sistêmicos notados nos processos do Sisu, ProUni e Fies sejam evitados”, afirma Vieira no requerimento.
Neste ano, alguns estudantes foram aprovados, mas depois perderam suas respectivas vagas após atualização dos sistemas do Ministério da Educação. As denúncias foram feitas ao longo da semana pelas redes sociais. Até o momento, o Ministério da Educação de Camilo Santana não apresentou nenhuma explicação plausível para a falha.
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