Greta Thunberg julgada por bloqueio em Londres após apoio ao Hamas
No tribunal, a sueca exibiu um lenço associado ao terrorismo palestino
A ativista climática Greta Thunberg, 21 anos, está em julgamento em Londres acusada de obstruir uma conferência de petróleo e gás. Ela estava entre mais de duas dúzias de manifestantes presos em 17 de outubro, após impedirem o acesso a um hotel durante o Fórum de Inteligência Energética, frequentado por alguns dos principais executivos do setor.
A ambientalista sueca e outros quatro manifestantes enfrentam um julgamento de dois dias no Tribunal de Magistrados de Westminster, sob a acusação de violar uma seção do Ato de Ordem Pública que permite à polícia impor limites a assembleias públicas. Ela e mais quatro manifestantes do “Fossil Free London“ se declararam inocentes.
No tribunal, Thunberg demonstrou seu engajamento com questões políticas globais, como já evidenciado por sua participação em um protesto pró-Palestina em Haia e pelo uso de um lenço de apoio ao Hamas durante o julgamento.
Recentemente, Thunberg foi rotulada por oficiais israelenses como uma “apoiadora do terror” devido a suas postagens pró-palestinas nas redes sociais, incluindo uma que fazia uso de uma imagem de um polvo reconhecido há décadas como um símbolo antissemita.
A ativista, que já foi homenageada como “Pessoa do Ano” pela Time, viu-se obrigada a excluir a imagem, alegando desconhecimento sobre seu evidente simbolismo.
A postura de Thunberg contra Israel, especialmente durante um momento de intensos conflitos com o Hamas, solidifica sua imagem como uma figura que ultrapassou o ativismo climático para abraçar causas extremistas em todo planeta.
Thunberg e uso do lenço palestino “keffiyeh”
A ativista compareceu ao tribunal em Londres usando um keffiyeh, lenço associado ao nacionalismo palestino e ao terrorismo.
O keffiyeh, historicamente um acessório tradicional árabe, ganhou conotações políticas ao ser adotado por Yasser Arafat e vinculado ao movimento palestino. Ao escolher este símbolo, Thunberg mistura a luta contra as mudanças climáticas, em tese transnacional e apartidário, com o extremismo de esquerda, dando razão aos seus críticos que sempre denunciaram sua agenda política camuflada pela alegada defesa do planeta.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)