UNRWA sente falta do Bolsa-Cumplicidade
Ligações da agência da ONU com terroristas do Hamas coloca sua sobrevivência em risco
A suspensão do financiamento à Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) por parte de vários países, após o escândalo do envolvimento direto com o terror, compromete a própria existência da organização.
A decisão segue o depoimento de Hillel Neuer, diretor da UN Watch, ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA em 30 de janeiro de 2024. Neuer apresentou evidências incontornáveis de que aproximadamente 10% dos 13.000 funcionários da UNRWA estavam associados a grupos terroristas, como Hamas e Jihad Islâmica, e que pelo menos 12 deles participaram diretamente do Massacre de 7 de outubro.
Este depoimento foi o golpe final para a suspensão do financiamento por mais de uma dúzia de nações e da União Europeia. A trajetória da UN Watch, sob a liderança de Neuer, tem sido marcada pela vigilância constante das atividades da ONU, especialmente em relação ao tratamento do conflito Israel-Palestina e à posição de Israel nos fóruns internacionais.
Eylon Levy, porta-voz oficial do governo de Israel, criticou duramente a UNRWA, acusando a agência de servir como uma fachada para o Hamas. Ele destacou três principais problemas: o recrutamento em larga escala de terroristas pela agência, o uso de suas instalações para a realização de atividades militares associadas ao Hamas e a dependência desta organização para a distribuição de auxílio huminatário em Gaza. “A UNRWA não é neutra”, disse Levy.
A UNRWA, criada em 1949, foi projetada para fornecer assistência aos refugiados palestinos após a Guerra Árabe-Israelense. A revelação de suas conexões mostra como os objetivos da agência foram comprometidos e desvirtuados ao longo do tempo. A agência pode ter desempenhado um papel ativo na perpetuação do conflito com a promoção de ideologias extremistas para crianças e jovens.
O pronunciamento de Neuer ao Congresso dos EUA revelou não apenas a participação direta de funcionários da UNRWA em atos de terrorismo, mas também um sistema de incitamento ao ódio e à violência contra Israel, contradizendo diretamente as alegações de que a agência promove educação baseada em direitos humanos e tolerância.
O relatório “UNRWA’s Terrorgram”, mencionado por Neuer, documenta a celebração e a glorificação do Massacre de 7 de outubro por professores da UNRWA, indicando uma corrupção profunda na cultura organizacional da agência.
As repercussões dessas revelações atingem não apenas para a UNRWA, mas também a própria credibilidade da ONU no Oriente Médio. A suspensão do financiamento destaca a necessidade urgente de transparência e revisão nas operações das agências da ONU, particularmente em regiões marcadas por conflitos ideológicos intensos.
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