Deputado pró-Lava Jato lidera corrida no berço político de Lula
De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, Alex Manente aparece em primeiro lugar nas pesquisas, com 37% das intenções de voto
O deputado federal Alex Manente (Cidadania-SP, foto) lidera a corrida pela prefeitura de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
De acordo com levantamento do Instituto Paraná, divulgado nesta quinta-feira, 1º, o parlamentar aparece em primeiro lugar na pesquisa, com 37% das intenções de voto, seguido por vereador Marcelo Lima (Solidariedade), com 21,8%, deputado estadual Luiz Fernando (PT), 9,9%, vereador Julinho Fuzari (Podemos), 6,9%, e vereador Rafael Demarchi (PRB), 4,5%.
Em um segundo cenário, com menos candidatos, Alex Manente (Cidadania) lidera em São Bernardo com 41,2% das intenções de voto, seguido por Marcelo Lima (Solidariedade), com 25%, e Luiz Fernando (PT), 12%.
O Instituto Paraná ouviu 740 eleitores no município entre os dias 26 e 31 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 3,7 pontos percentuais.
Um prefeito pró-Lava Jato na cidade de Lula?
Favorito na corrida pela prefeitura de São Bernardo do Campo, o deputado federal Alex Manente (Cidadania) é defensor da Operação Lava Jato e autor do autor da Proposta de Emenda à Constituição que pede a volta da prisão após condenação em segunda instância.
Em entrevista ao Crusoé Entrevistas, em outubro de 2023, o parlamentar defendeu maior celeridade ao arcabouço criminal.
“Da mesma maneira que um criminoso, quando condenado em segunda instância, uma pequena parcela consegue postergar o processo, utilizando recursos tanto no Superior Tribunal de Justiça como no Supremo Tribunal Federal, em que apenas 1% é revisado, ou seja, é modificado o entendimento da segunda instância, obviamente você tem uma pequena casta se modificando da falta de legislação que temos aqui no país e desse entendimento difuso que existe no próprio Supremo”, disse.
Simbólica, a cidade de São Bernardo está ligada ao início da carreira política de Lula, onde o presidente liderou o sindicato dos metalúrgicos no final dos anos 1970 e discutiu a criação do PT e da CUT no início da década seguinte.
Contudo, a aprovação de Lula na cidade caiu 6,4 pontos percentuais em um ano.
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