O que Tarcísio achou da conversa com Lula
O governador de São Paulo teve uma reunião com o presidente para discutir a construção de um novo túnel no litoral paulista
Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ele teve uma conversa muito positiva com o presidente Lula, nesta terça-feira, 30, para discutir a parceria na construção de um túnel que vai ligar as cidades de Santos e Guarujá, no litoral Sul de São Paulo. Durante um evento, o governador afirmou que a reunião foi ótima.
O encontro entre Tarcísio e Lula ocorreu no Palácio do Planalto, após a reunião, o presidente Lula até mesmo publicou uma foto ao lado do governador em suas redes sociais.
“Temos como objetivo dar um grande exemplo de trabalho conjunto entre o governo federal e o estado de São Paulo“, declarou Tarcísio durante o evento.
Ele ainda ressaltou que será realizada uma parceria público-privada e garantiu que o acordo está firmado.
Desestatização
De acordo com a CNN Brasil, o governador destacou que a parceria entre estado e União não tem relação com as divergências nas visões sobre a desestatização. Tarcísio mencionou o caso do Porto de Santos, cuja privatização foi descartada pelo governo federal.
“Eu acredito que a desestatização traria muitos investimentos rigorosos e colocaria o Porto de Santos em outra condição de competitividade. Porém, devemos respeitar a opção política daqueles que estão no governo federal. Eu respeito“, afirmou o governador.
Tarcísio deixou claro que, no governo do estado, seguirá uma linha diferente no que diz respeito à desestatização. “O importante agora é focarmos em fazer o melhor projeto possível para o túnel“, concluiu.
A construção do túnel Santos-Guarujá
A previsão é de que a construção do túnel, com 860 metros de extensão, leve cerca de três anos para ser concluída, com o leilão programado para novembro de 2024. Os trabalhos devem começar no início de 2025, com expectativa de conclusão no final de 2028.
De acordo com o governador, a obra na Baixada Santista terá um custo aproximado de R$ 6 bilhões, sendo divididos entre os governos federal e estadual, além de um parceiro privado.
Serão cerca de R$ 5,4 bilhões de contrapartida pública, sendo R$ 2,7 bilhões para o governo federal e R$ 2,7 bilhões para o governo estadual. O restante do valor, aproximadamente R$ 600 milhões, será financiado por investimento privado.
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