Taxa de desocupação cai, mas ainda atinge 8,1 milhões Taxa de desocupação cai, mas ainda atinge 8,1 milhões
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Taxa de desocupação cai, mas ainda atinge 8,1 milhões

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Otávio Augusto
5 minutos de leitura 31.01.2024 09:34 comentários
Economia

Taxa de desocupação cai, mas ainda atinge 8,1 milhões

Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Otávio Augusto
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Taxa de desocupação cai, mas ainda atinge 8,1 milhões
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desocupação ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023, o que representa recuo de 0,3 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e caiu 0,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (7,9%).

Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014.

Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

A população desocupada ficou em 8,1 milhões, sendo um recuo 2,8% (menos 234 mil pessoas) no trimestre e 5,7% (menos 490 mil) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015.

A população ocupada (101,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,1% no trimestre (mais 1,1 milhão) e 1,6% (mais 1,6 milhão) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, o mais alto desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, crescendo 0,5 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano.

A taxa composta de subutilização (17,3%), recuou 0,3 p.p. frente ao trimestre encerrado em setembro (17,6%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (18,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (17,3%).

Já população subutilizada (19,9 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e recuou 6,4% no ano, quando foi de 21,3 milhões. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A população fora da força de trabalho (66,3 milhões) diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2022.

A população desalentada (3,5 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 13,6% (menos 542 mil pessoas) no ano.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,1%) ficou estável na comparação com o tri anterior e recuou 0,5 p.p. no ano (3,6%).

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 37,973 milhões, o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,6% (mais 612 mil) no trimestre e de 3,0% (mais 1,1 milhão) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e no ano, bem como o número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões), o de empregadores (4,2 milhões) e o de empregados no setor público (12,2 milhões).

O número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) aumentou 3,8% (mais 223 mil pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 3,5% (mais 204 mil) na comparação anual.

A taxa de informalidade foi de 39,1% (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais) igualando o trimestre encerrado em setembro e superando o mesmo trimestre de 2022 (38,8%).

O rendimento real habitual (R$ 3.032) não teve variação significativa na comparação trimestral e cresceu 3,1% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 301,6 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,1% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual.

Taxa de desocupação

No trimestre móvel de outubro a dezembro de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 109,1 milhões de pessoas, crescendo 0,8% (mais 912 mil) frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 e expansão de 1,0% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.

Frente ao trimestre de julho a setembro de 2023, houve aumento no número de ocupados nos seguintes grupamentos de atividade: Indústria Geral (2,5%, ou mais 322 mil pessoas), Construção (2,7%, ou mais 198 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais 237 mil pessoas), Outros serviços (5,8%, ou mais 302 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,9%, ou mais 228 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,8%, ou menos 403 mil pessoas).

Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2022, houve alta em:

  • Transporte, armazenagem e correio (6,7%, ou mais 359 mil pessoas)
  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras
  • Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,4%, ou mais 645 mil pessoas)
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%, ou mais 455 mil pessoas)
  • Serviços domésticos (3,5%, ou mais 206 mil pessoas).

Houve redução nos seguintes grupos:

  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5,9%, ou menos 502 mil pessoas).

Taxa composta de subutilização

Quanto ao rendimento médio real habitual (R$ 3.032), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento no grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,0%, ou mais R$ 84). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao mesmo trimestre de 2022, houve aumento nas categorias: Indústria (5,7%, ou mais R$ 160), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,7%, ou mais R$ 136) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais R$ 140). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Todas as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, apresentaram estabilidade quanto ao rendimento médio real habitual. J

Frente ao mesmo período de 2022, houve aumento nas seguintes posições na ocupação:

  • Empregado com carteira de trabalho assinada (2,5%, ou mais R$ 70)
  • Empregado sem carteira de trabalho assinada (8,1%, ou mais R$ 157)
  • Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (3,3%, ou mais R$ 147)
  • Empregador (7,8%, ou mais R$ 547).
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