Navio do Reino Unido impede ataque de drone Houthi no Mar Vermelho
Conheça como o navio britânico HMS Diamond impediu um ataque de drone Houthi no Mar Vermelho, protegendo a liberdade de navegação.
Na última semana, no Mar Vermelho, um confronto marítimo sacudiu as águas internacionais. O HMS Diamond, grande construção da marinha de guerra britânica, foi bem-sucedido ao impedir um ataque de um drone pertencente ao grupo Houthi do Iêmen.
O incidente e a resposta britânica
Segundo informado pelas autoridades britânicas no último domingo, o drone foi destruído utilizando o sistema de mísseis Sea Viper do HMS Diamond. A operação foi realizada sem causar ferimentos ou danos ao navio ou à sua tripulação. O Ministério da Defesa britânico classificou os assaltos como “ataques intoleráveis e ilegais“, reforçando ainda “é nosso dever proteger a liberdade de navegação no Mar Vermelho“.
O grupo Houthi, que tem alinhamento ideológico com o Irã, vem realizando uma série de ataques utilizando drones e mísseis contra navios desde 19 de novembro. Esta onda de agressões é uma resposta às ações militares de Israel na região de Gaza.
Ataques em águas conturbadas
Na sexta-feira (26), antes do confronto com o HMS Diamond, o grupo lançou um ataque a um navio-tanque. O conflito resultou em um incêndio a bordo do veículo marítimo. No entanto, as chamas foram controladas sem vítimas fatais.
Confrontando os ataques do grupo Houthi, as forças armadas dos EUA e do Reino Unido responderam com dezenas de ofensivas contra as forças Houthi em todo o Iêmen. Foram mobilizadas aeronaves de guerra, navios e submarinos.
Ameaça à segurança no Mar Vermelho
A reiteração de agressões marítimas por parte do movimento Houthi preocupa pela ameaça à segurança na região do Mar Vermelho. A liberdade de navegação é um princípio internacional que assegura a passagem de navios civis em águas internacionais e deve ser preservada.
Este novo incidente representa mais um capítulo da crescente tensão na região do Oriente Médio, agravada pela atuação de grupos radicais. À medida que a crise se intensifica, ações conjuntas de nações aliadas tornam-se cada vez mais necessárias para garantir a segurança e o livre trânsito nas rotas marítimas da região.
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